PORTARIA MF Nº 259, DE
24 DE AGOSTO DE 2001
DOU 29/08/2001
Aprova o Regimento Interno da
Secretaria da Receita Federal.
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA,
no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º do Decreto nº
3.782, de 5 de abril de 2001, e tendo em vista o disposto no Decreto nº
3.876, de 24 de julho de 2001, resolve:
Art.1º Aprovar o Regimento Interno da Secretaria
da Receita Federal, na forma do Anexo a esta Portaria.
Art. 2º Ficam revogadas
as Portarias MF nº 227, de 3 de setembro de 1998; nº 284, de
22 de julho de 1999; nº 238, de 25 de julho de 2000; nº 239,
de 25 de julho de 2000; nº 396, de 14 de novembro de 2000; nº
416, de 21 de novembro de 2000; nº 431, de 1º de dezembro de
2000; e nº 450, de 7 de dezembro de 2000.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data
de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de
2001.
PEDRO MALAN
Anexo
Art. 1º A Secretaria da Receita Federal,
órgão específico singular, diretamente subordinado ao Ministro de Estado da
Fazenda, tem por finalidade:
I -
planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades
de administração tributária federal;
II - propor medidas de aperfeiçoamento e regulamentação e a consolidação da
legislação tributária federal;
III - interpretar e aplicar a legislação fiscal, aduaneira e correlata,
editando os atos normativos e as instruções necessárias à sua execução;
IV - estabelecer obrigações tributárias acessórias, inclusive disciplinar a
entrega de declarações;
V -
preparar e julgar, em primeira instância, processos administrativos de
determinação e exigência de créditos tributários da União, relativos aos
tributos e contribuições por ela administrados;
VI
- acompanhar a execução das políticas tributária e aduaneira e estudar seus
efeitos na economia do país;
VII - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de
fiscalização, lançamento, cobrança, arrecadação, recolhimento e controle dos
tributos e contribuições e demais receitas da União, sob sua administração;
VIII - realizar a previsão, o acompanhamento, a análise e o controle das
receitas sob sua administração, bem assim coordenar e consolidar as previsões
das demais receitas federais, para subsidiar a elaboração da proposta
orçamentária da União;
IX - propor medidas destinadas a compatibilizar os valores previstos na
programação financeira federal com a receita a ser arrecadada;
X -
estimar e quantificar a renúncia de receitas administradas e avaliar os efeitos
das reduções de alíquotas, das isenções tributárias e dos incentivos ou
estímulos fiscais, ressalvada a competência de outros órgãos que tratem desses
assuntos;
XI
- promover atividades de integração entre o fisco e o contribuinte e de
educação tributária, bem assim preparar, orientar e divulgar informações
tributárias;
XII - formular e estabelecer política de informações econômico-fiscais e
implementar sistemática de coleta, tratamento e divulgação dessas informações;
XIII - celebrar convênios com órgãos e entidades da Administração Pública
Federal e entidades de direito público ou privado, para permuta de informações,
racionalização de atividades e realização de operações conjuntas;
XIV - gerir o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das
Atividades de Fiscalização (Fundaf), a que se refere o Decreto-Lei nº
1.437, de 17 de dezembro de 1975;
XV - participar da negociação e de implementação de acordos, tratados e
convênios internacionais pertinentes a matéria tributária, ressalvadas as
competências de outros órgãos que tratem desses assuntos;
XVI - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de
administração, fiscalização e controle aduaneiros, inclusive no que diz
respeito a alfandegamento de áreas e recintos;
XVII - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar o controle do
valor aduaneiro e de preços de transferência de mercadorias importadas ou
exportadas, ressalvadas as competências do Comitê Brasileiro de Nomenclatura;
XVIII - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar as atividades
relacionadas com nomenclatura, classificação fiscal e origem de mercadorias,
inclusive representando o país em reuniões internacionais sobre a matéria;
XIX - participar, observada a competência específica de outros órgãos, nas
atividades de repressão ao contrabando, ao descaminho e ao tráfico ilícito de
entorpecentes e de drogas afins, e à lavagem de dinheiro;
XX - administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de
Comércio Exterior - Siscomex, ressalvadas as competências de outros órgãos; e
XXI - articular-se com entidades e organismos internacionais e estrangeiros
com atuação no campo econômico-tributário, para realização de estudos,
conferências técnicas, congressos e eventos semelhantes.
Art. 2º A Secretaria da Receita Federal -
SRF tem a seguinte estrutura:
I -
UNIDADES CENTRAIS
1 - Assessoramento Direto:
1.1 - GABINETE (Gabin)
1.2 - ASSESSORIA ESPECIAL (Asesp)
1.3 - ASSESSORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS (Asain)
1.4 - COORDENAÇÃO-GERAL DE POLÍTICA TRIBUTÁRIA (Copat)
1.4.1 - Coordenação de Estudos Econômicos (Codec)
1.4.1.1 - Divisão de Estudos Tributários (Diest)
1.4.1.2 - Divisão de Estudos do Comércio Exterior (Ditex)
1.4.2 - Coordenação de Previsão e Análise das Receitas
(Copan)
1.4.3 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
1.5 - CORREGEDORIA-GERAL (Coger)
1.5.1 - Divisão de Ética e Disciplina (Diedi)
1.5.2 - Divisão de Controle e Análise da Atividade
Correicional (Dicoc)
1.5.3 - Divisão de Auditoria (Divau)
1.5.4 - Escritório de Corregedoria (Escor) (um em cada
região fiscal)
1.5.5 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
2 - Atividades Específicas:
2.1 - COORDENAÇÃO-GERAL DE TECNOLOGIA E SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO (Cotec)
2.1.1 - Coordenação de Tecnologia da Informação (Cotin)
2.1.1.1 - Divisão de Segurança da Informação (Disin)
2.1.1.2 - Divisão de Prospecção e Suporte Tecnológico
(Disut)
2.1.1.3 - Centro Nacional de Serviços (Ceser)
2.1.2 - Coordenação de Sistemas de Informação (Cosis)
2.1.2.1 - Divisão de Administração de Dados (Disad)
2.1.2.2 - Divisão de Sistemas Corporativos Aduaneiros e de
Comércio Exterior (Dican)
2.1.2.3 - Divisão de Sistemas Corporativos Tributários
(Dicor)
2.1.3 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
2.2 - COORDENAÇÃO-GERAL DE PROGRAMAÇÃO E LOGÍSTICA (Copol)
2.2.1 - Divisão de Logística (Dilog)
2.2.2 - Divisão de Controle de Mercadorias Apreendidas
(Dimap)
2.2.3 - Coordenação de Recursos Humanos (Codrh)
2.2.3.1 - Divisão de Legislação Aplicada (Dilep)
2.2.3.2 - Divisão de Administração de Recursos Humanos
(Diarh)
2.2.3.3 - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos
(Didrh)
2.2.3.4 - Divisão de Acompanhamento de Desempenho (Diade)
2.2.4 - Coordenação de Recursos Materiais (Comat)
2.2.4.1 - Divisão de Programação e Execução Orçamentária e
Financeira (Dipro)
2.2.4.2 - Divisão de Contratos (Dicon)
2.2.4.3 - Divisão de Contabilidade (Ditab)
2.2.4.4 - Divisão de Serviços Gerais (Diseg)
2.3 - COORDENAÇÃO-GERAL DE PESQUISA E INVESTIGAÇÃO (Copei)
2.3.1 - Divisão de Pesquisa (Dipes)
2.3.2 - Divisão de Investigação (Divin)
2.3.3 - Coordenação Operacional (Coope)
2.3.3.1 - Escritório de Pesquisa e Investigação (Espei) (um
em cada região fiscal)
2.3.3.1.1 - Núcleo de Pesquisa e Investigação (Nupei) (em
Manaus, Vitória, Foz do Iguaçu e Santos)
2.3.4 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
2.4 - COORDENAÇÃO-GERAL DE TRIBUTAÇÃO (Cosit)
2.4.1 - Coordenação de Tributos sobre a Renda e o Patrimônio
(Cotir)
2.4.1.1 - Divisão de Imposto de Renda de Pessoa Física
(Dirpf)
2.4.1.2 - Divisão de Impostos sobre o Mercado Financeiro
(Dimef)
2.4.1.3 - Divisão de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e
de Contribuição Social sobre o Lucro (Dirpj)
2.4.2 - Coordenação de Tributos sobre a Produção e o
Comércio Exterior (Cotex)
2.4.2.1 - Divisão de Tributos sobre a Produção (Ditip)
2.4.2.2 - Divisão de Tributos sobre o Comércio Exterior
(Dicex)
2.4.2.3 - Divisão de Contribuições Sociais sobre o
Faturamento (Dicof)
2.4.3 - Coordenação Operacional (Coope)
2.4.3.1 - Divisão de Disseminação da Legislação
(Dileg)
2.4.3.2 - Divisão de Normas Gerais (Dinog)
2.4.3.3 - Divisão de Acompanhamento do Contencioso
Administrativo e Judicial (Dicoj)
2.4.4 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
2.5 - COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA (Corat)
2.5.1 - Divisão de Orientação Normativa (Dinor)
2.5.2 - Coordenação de Integração Fisco-Contribuinte (Cofic)
2.5.2.1 - Divisão de Administração de Cadastros (Dicad)
2.5.2.2 - Divisão de Administração do Atendimento ao
Contribuinte (Didac)
2.5.2.3 - Divisão de Divulgação de Assuntos Administrativos
e Tributários (Didat)
2.5.3 - Coordenação de Arrecadação e Administração do
Crédito Tributário (Codac)
2.5.3.1 - Divisão de Acompanhamento da Arrecadação (Divar)
2.5.3.2 - Divisão de Controle da Rede Arrecadadora e de
Classificação das Receitas (Dirar)
2.5.3.3 - Divisão de Administração do Crédito Tributário da
Pessoa Física e do Imóvel Rural (Dipef)
2.5.3.4 - Divisão de Administração do Crédito Tributário da
Pessoa Jurídica (Dipej)
2.5.4 - Coordenação de Planejamento, Auditoria e Avaliação
Institucional (Copav)
2.5.4.1 - Divisão de Planejamento e Avaliação Institucional
(Dipav)
2.5.4.2 - Divisão de Auditoria de Procedimentos (Diaup)
2.5.5 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
2.6 - COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO (Cofis)
2.6.1 - Coordenação de Estudos e Programação (Coesp)
2.6.1.1 - Divisão de Estudos e Pesquisas (Diesp)
2.6.1.2 - Divisão de Mercado Financeiro e Assuntos
Internacionais (Dimei)
2.6.1.3 - Divisão de Programação, Controle e Avaliação
(Dipra)
2.6.1.4 - Divisão de Sistemas Gerenciais (Disig)
2.6.2 - Coordenação Operacional (Coope)
2.6.2.1 - Divisão de Suporte à Execução da Atividade Fiscal
(Disaf)
2.6.2.2 - Divisão de Normas e Sistemas de Lançamento (Dinol)
2.6.2.3 - Divisão de Auditoria de Procedimentos (Diaup)
2.6.3 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
2.7 - COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA (Coana)
2.7.1 - Serviço de Programação e de Relações Externas (Sepre)
2.7.2 - Coordenação de Assuntos Tarifários e Comerciais
(Cotac)
2.7.2.1 - Divisão de Valoração Aduaneira e Merceologia
(Divam)
2.7.2.2 - Divisão de Nomenclatura e Classificação
Fiscal de Mercadorias (Dinom)
2.7.2.3 - Divisão de Assuntos Comerciais (Dicom)
2.7.3 - Coordenação de Fiscalização e de Controles
Aduaneiros Informatizados (Cofin)
2.7.3.1 - Divisão de Pesquisa e Seleção Aduaneira (Dipea)
2.7.3.2 - Divisão de Fiscalização Aduaneira (Difia)
2.7.3.3 - Divisão de Controles Aduaneiros Informatizados (Dinfa)
2.7.3.4 - Coordenação de Regimes, Logística e Auditoria
Aduaneiros (Corel)
2.7.4.1 - Divisão de Regimes e Procedimentos Aduaneiros
(Direa)
2.7.4.2 - Divisão de Logística Aduaneira (Diloa)
2.7.4.3 - Divisão de Auditoria de Procedimentos (Diaup)
2.7.5 - Seção de Atividades Auxiliares (Saaux)
II - UNIDADES DESCENTRALIZADAS
1 - SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DA RECEITA FEDERAL (SRRF)
1.1 - Divisão de Tributação (Disit)
1.2 - Divisão de Administração Tributária (Divat)
1.2.1 - Serviço de Acompanhamento, Controle e Avaliação do
Atendimento ao Contribuinte (Sevac) -(na 8ª Região Fiscal)
1.2.2 - Seção de Acompanhamento, Controle e Avaliação do
Atendimento ao Contribuinte (Savac) - (na 4ª Região Fiscal)
1.3 - Divisão de Fiscalização (Difis)
1.4 - Divisão de Administração Aduaneira (Diana)
1.5 - Divisão de Tecnologia e Segurança da Informação
(Ditec)
1.6 - Divisão de Programação e Logística (Dipol)
1.6.1 - Serviço de Recursos Humanos (Sevrh)
1.6.2 - Serviço de Recursos Materiais (Semat)
1.6.3 - Seção de Licitações (Salis) - (na 10ª Região Fiscal)
1.6.4 - Setor de Licitações (Solis) - (na 9ª Região Fiscal)
1.6.5 - Serviço de Licitações (Selis) - (na 8ª Região
Fiscal)
1.7 - Serviço de Declarantes Domiciliados no Exterior
(Secex) - (na 1ª Região Fiscal)
1.8 - Serviço de Apoio ao Gabinete (Seaga) - (na 8ª
Região Fiscal)
2 - DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "A"
(DRF)
2.1 - Divisão de Orientação e Análise Tributária (Diort)
2.2 - Divisão de Controle e Acompanhamento Tributário
(Dicat)
2.2.1 - Seção de Controle da Rede Arrecadadora (Saarf)
2.3 - Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) - (quatro)
2.4 - Divisão de Fiscalização (Difis)
2.4.1 - Seção de Programação, Avaliação e Controle da
Atividade Fiscal (Sapac)
2.4.2 - Seção de Diligências, Malhas e Revisão Interna
(Sadim)
2.5 - Divisão de Tecnologia e Segurança da Informação
(Ditec)
2.6 - Serviço de Programação e Logística (Sepol)
3 - DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "B"
(DRF)
3.1 - Serviço de Orientação e Análise Tributária (Seort)
3.2 - Serviço de Controle e Acompanhamento Tributário
(Secat)
3.2.1 - Setor de Controle da Rede Arrecadadora (Soarf) - (em
Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre)
3.3 - Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) - (dois em
Belém, Manaus, Recife, Belo Horizonte e Curitiba; e um nas demais localidades)
3.4 - Serviço de Fiscalização (Sefis) - (exceto em
Uruguaiana)
3.5 - Serviço de Controle Aduaneiro (Seana) - (em Niterói,
Nova Iguaçu e Foz do Iguaçu)
3.6 - Serviço de Fiscalização e de Controle Aduaneiro
(Seafi) - (em Uruguaiana)
3.7 - Seção de Programação, Avaliação e Controle da
Atividade Fiscal (Sapac)
3.8 - Serviço de Tecnologia e Segurança da Informação
(Setec)
3.9 - Serviço de Programação e Logística (Sepol)
3.10 - Setor de Procedimentos Especiais Aduaneiros (Sopea) -
(em Uruguaiana)
4 - DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "C "
(DRF)
4.1 - Seção de Orientação e Análise Tributária (Saort)
4.2 - Seção de Controle e Acompanhamento Tributário (Sacat)
4.3 - Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) - (dois em
Campo Grande; e um nas demais localidades)
4.4 - Seção de Fiscalização e de Controle Aduaneiro (Fiana)
- (em Anápolis, Palmas, Juazeiro do Norte, Imperatriz, Camaçari, Feira de
Santana,Vitória da Conquista, Curvelo, Divinópolis, Governador Valadares,
Montes Claros, Poços de Caldas, Araçatuba, Jundiaí, Marília, Cascavel, Ponta
Grossa, Blumenau, Joaçaba, Chuí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Santana do
Livramento)
4.5 - Seção de Controle Aduaneiro (Saana) - (exceto em São
Luís, Caruaru, Coronel Fabriciano, Sete Lagoas, Campos dos Goytacazes, Santos,
Taboão da Serra, Florianópolis e nas localidades constantes do subitem 4.4)
4.6 - Seção de Fiscalização (Safis) - (exceto nas
localidades constantes do subitem 4.4)
4.7 - Seção Operacional Aduaneira no Porto (Sapor) - (em Rio
Grande)
4.8 - Seção de Tecnologia e Segurança da Informação (Satec)
4.9 - Seção de Programação e Logística (Sapol)
5 - DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "D"
(DRF)
5.1 - Setor de Administração Tributária (Sorat)
5.2 - Setor de Tecnologia e Segurança da Informação (Sotec)
5.3 - Setor de Fiscalização e de Controle Aduaneiro (Siana)
- (exceto em Cabo de Santo Agostinho e Campina Grande)
5.4 - Setor de Fiscalização (Sofis) - (em Cabo de Santo
Agostinho e Campina Grande)
5.5 - Setor de Programação e Logística (Sopol)
5.6 - Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) - (três em
Dourados; e um nas demais localidades)
6. DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DE FISCALIZAÇÃO (Defic)
6.1 - Divisão de Programação, Avaliação e Controle da
Atividade Fiscal (Dipac)
6.1.1 - Seção de Programação da Atividade Fiscal (Sapaf)
6.1.2 - Seção de Controle e Avaliação da Atividade Fiscal
(Sacaf)
6.2 - Divisão de Fiscalização (Difis) - (duas no Rio de
Janeiro e quatro em São Paulo)
6.3 - Serviço de Tecnologia e Segurança da Informação
(Setec)
6.4 - Serviço de Programação e Logística (Sepol)
7. DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
(Derat)
7.1 - Divisão de Orientação e Análise Tributária (Diort)
7.2 - Divisão de Controle e Acompanhamento Tributário (Dicat)
7.3 - Divisão de Atendimento ao Contribuinte (Divac)
7.3.1 - Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) - (nove
no Rio de Janeiro e onze em São Paulo)
7.4 - Divisão de Tecnologia e Segurança da Informação
(Ditec)
7.5 - Divisão de Programação e Logística (Dipol)
8 - DELEGACIAS ESPECIAIS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (Deinf)
8.1 - Divisão de Orientação e Análise Tributária (Diort)
8.2 - Divisão de Controle e Acompanhamento Tributário
(Dicat)
8.2.1 - Seção de Controle da Rede Arrecadadora (Saarf) - (em
São Paulo)
8.2.2 - Setor de Controle da Rede Arrecadadora (Soarf) - (no
Rio de Janeiro)
8.3 - Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC)
8.4 - Divisão de Fiscalização (Difis)
8.5 - Seção de Programação, Avaliação e Controle da
Atividade Fiscal (Sapac)
8.6 - Serviço de Tecnologia e Segurança da Informação
(Setec)
8.7 - Serviço de Programação e Logística (Sepol)
9 - DELEGACIA ESPECIAL DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS (Deain)
9.1 - Divisão de Administração Tributária (Divat)
9.2 - Divisão de Fiscalização (Difis) - (três)
9.3 - Serviço de Programação, Avaliação e Controle da
Atividade Fiscal (Sepac)
9.4 - Serviço de Tecnologia, Segurança da Informação e
Logística (Setel)
10 - INSPETORIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE ESPECIAL
"A" (IRF)
10.1 - Serviço de Controle e Acompanhamento Tributário
(Secat)
10.2 - Serviço de Controle Aduaneiro (Seana)
10.3 - Serviço de Fiscalização Aduaneira (Sefia)
10.4 - Serviço de Controle de Remessas Postais
Internacionais (Serpi) - (em São Paulo)
10.5 - Serviço de Tecnologia e Segurança da Informação
(Setec) - (em São Paulo)
10.6 - Serviço de Programação e Logística (Sepol) - (em São
Paulo)
10.7 - Seção de Orientação e Análise Tributária (Saort)
10.8 - Seção de Tecnologia e Segurança da Informação (Satec)
- (no Rio de Janeiro)
10.9 - Seção de Programação e Logística (Sapol) - (no Rio de
Janeiro)
10.10 - Setor de Pesquisa e Seleção Aduaneira (Sopel)
10.11 - Setor de Procedimentos Especiais Aduaneiros (Sopea)
- (em São Paulo)
11 - INSPETORIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE
ESPECIAL"B" (IRF)
11.1 - Seção de Administração Tributária (Sarat)
11.2 - Seção de Controle Aduaneiro (Saana)
11.3 - Seção de Fiscalização Aduaneira (Safia) - (exceto em
Mundo Novo e Ponta Porã)
11.4 - Seção de Controle de Remessas Postais Internacionais
(Sarpi) - (em Porto Alegre)
11.5 - Seção de Despacho Aduaneiro (Sadad) - (na Inspetoria
em Porto Alegre, localizada em Canoas)
11.6 - Seção de Tecnologia e Segurança da Informação (Satec)
11.7 - Seção de Programação e Logística (Sapol)
11.8 - Setor de Pesquisa e Seleção Aduaneira (Sopel) - (em
Porto Alegre)
11.9 - Setor de Procedimentos Especiais Aduaneiros (Sopea) -
(em Macaé e em Curitiba)
12 - INSPETORIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "A"
(IRF)
12.1 - Setor de Administração Tributária, de Tecnologia e
Segurança da Informação (Sotat)
12.2 - Setor de Fiscalização e de Controle Aduaneiro (Siana)
12.3 - Setor de Operações Aduaneiras (Soope) - (em
Guajará-Mirim)
12.4 - Setor de Operações Aduaneiras (Soaag) - (na
Inspetoria em Bagé, localizado em Aceguá)
13 - INSPETORIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "B"
(IRF)
14 - ALFÂNDEGAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "A"
(ALF)
14.1 - Divisão de Controle e Acompanhamento Tributário
(Dicat) - (no Porto de Santos)
14.2 - Divisão de Despacho Aduaneiro (Didad) - (no Porto de
Santos)
14.3 - Serviço de Controle e Acompanhamento Tributário
(Secat) - (exceto nos Portos de Recife e de Santos)
14.4 - Serviço de Orientação e Análise Tributária (Seort) -
(nos Portos do Rio de Janeiro e de Santos)
14.5 - Serviço de Despacho Aduaneiro (Sedad) - (nos Aeroportos
Internacionais do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim, de São Paulo e
de Viracopos e no Porto do Rio de Janeiro)
14.6 - Serviço de Operações Aduaneiras (Seope) - (exceto nos
Portos de Manaus, de Recife e de Vitória)
14.7 - Serviço de Controle Aduaneiro (Seana) - (nos Portos
de Manaus e de Vitória)
14.8 - Serviço de Fiscalização Aduaneira (Sefia) - (exceto
nos Aeroportos Internacionais do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim e
de São Paulo e no Porto do Rio de Janeiro)
14.9 - Serviço de Conferência de Bagagem Acompanhada (Sebag)
- (nos Aeroportos Internacionais no Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos
Jobim e em São Paulo)
14.10 - Serviço de Internação de Mercadorias (Seint) - (no
Porto de Manaus)
14.11 - Serviço de Controle de Remessas Postais
Internacionais (Serpi) - (no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão -
Antônio Carlos Jobim)
14.12 - Serviço de Tecnologia e Segurança da Informação
(Setec) - (exceto no Porto de Recife e no Aeroporto Internacional de Viracopos)
14.13 - Serviço de Programação e Logística (Sepol) - (no
Porto de Santos)
14.14 - Seção de Administração Tributária (Sarat) - (no
Porto de Recife)
14.15 - Seção de Orientação e Análise Tributária (Saort) -
(exceto nos Portos de Recife, do Rio de Janeiro e de Santos)
14.16 - Seção de Controle Aduaneiro (Saana) - (no Porto de
Recife)
14.17 - Seção de Tecnologia e Segurança da Informação
(Satec) - (no Porto de Recife e no Aeroporto Internacional de Viracopos)
14.18 - Seção de Programação e Logística (Sapol) - (exceto
no Porto de Santos)
14.19 - Setor de Procedimentos Especiais Aduaneiros (Sopea)
- (exceto no Porto de Recife)
15 - ALFÂNDEGAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "B"
(ALF)
15.1 - Seção de Administração Tributária (Sarat)
15.2 - Seção de Despacho Aduaneiro (Sadad)
15.3 - Seção de Operações Aduaneiras (Saope)
15.4 - Seção de Fiscalização Aduaneira (Safia) - (nos
Aeroportos Internacionais de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek e
Tancredo Neves e nos Portos de Belém, de Fortaleza, de Suape e de Salvador)
15.5 - Seção Operacional Aduaneira de Remessas Postais
Internacionais (Sarpi) - (no Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente
Juscelino Kubitschek)
15.6 - Seção de Internação de Mercadorias (Saint) - (no
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes)
15.7 - Seção de Tecnologia e Segurança da Informação (Satec)
15.8 - Seção de Programação e Logística (Sapol)
15.9 - Setor de Pesquisa e Seleção Aduaneira (Sopel) - (no
Aeroporto Internacional Tancredo Neves)
16 - ALFÂNDEGAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "C"
(ALF)
16.1 - Seção de Controle Aduaneiro (Saana)
16.2 - Setor de Administração Tributária (Sorat)
16.3 - Setor de Tecnologia e Segurança da Informação (Sotec)
16.4 - Setor de Programação e Logística (Sopol)
17 - AGÊNCIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "A" (ARF)
17.1 - Setor de Administração Tributária (Sorat)
17.2 - Setor de Tecnologia e Segurança da Informação (Sotec)
18 - AGÊNCIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "B"
(ARF)
18.1 - Setor de Administração Tributária (Sorat)
18.2 - Setor de Tecnologia e Segurança da Informação (Sotec)
19 - AGÊNCIAS DA RECEITA FEDERAL DE CLASSE "C"
(ARF)
III - DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DE JULGAMENTO (DRJ)
1 - Duas Turmas (nas Delegacias de Belém, Campo Grande e
Santa Maria).
2 - Quatro Turmas (nas Delegacias de Brasília, Curitiba,
Fortaleza, Florianópolis, Juiz de Fora e Salvador).
3 - Cinco Turmas (nas Delegacias de Belo Horizonte,
Campinas, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto e Rio de Janeiro - II ).
4 - Sete Turmas (na Delegacia de São Paulo – II)
5 - Dez Turmas (na Delegacia do Rio de Janeiro - I e na
Delegacia de São Paulo - I).
6 - Divisão de Suporte Operacional (Disop) - (exceto nas
Delegacias constantes do item 1)
6.1 - Serviço de Controle do Julgamento (Secoj) - (exceto
nas Delegacias constantes do item 1)
6.2 - Serviço de Logística, Tecnologia e Segurança da
Informação (Selot) - (exceto nas Delegacias constantes do item 1)
7 - Serviço de Suporte Operacional (Sesop) - (nas Delegacias
constantes do item 1).
Parágrafo único. As Turmas são dirigidas por um Presidente,
nomeado entre os julgadores, sendo que dezoito (18) são presididas pelos
Delegados de Julgamento.
Art. 3º As Unidades Centrais são localizadas
em Brasília-DF, observadas as seguintes ressalvas:
I -
temporariamente, Unidades Centrais ou suas Unidades Divisionais podem ser
instaladas em outras localidades do país, a critério da SRF; e
II
- temporariamente, para execução de tarefas específicas, Assessores ou
Assistentes lotados no Gabin, na Asesp e na Asain podem ter exercício em
Unidades Descentralizadas.
Art. 4º As SRRF, subordinadas ao Secretário,
jurisdicionam as regiões fiscais discriminadas a seguir:
I - 1ª Região Fiscal - Distrito Federal e Estados de Goiás, de Mato
Grosso, de Mato Grosso do Sul e do Tocantins (Sede: Brasília);
II - 2ª Região Fiscal - Estados do Pará, do Acre, do Amazonas, de
Rondônia, de Roraima e do Amapá (Sede: Belém);
III - 3ª Região Fiscal - Estados do Ceará, do Maranhão e do Piauí
(Sede: Fortaleza);
IV - 4ª Região Fiscal - Estados de Pernambuco, de Alagoas, da Paraíba
e do Rio Grande do Norte (Sede: Recife);
V -
5ª Região Fiscal - Estados da Bahia e de Sergipe (Sede: Salvador);
VI - 6ª Região Fiscal - Estado de Minas Gerais (Sede: Belo
Horizonte);
VII -7ª Região Fiscal - Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo
(Sede: Rio de Janeiro);
VIII - 8ª Região Fiscal - Estado de São Paulo (Sede: São Paulo);
IX - 9ª Região Fiscal - Estados do Paraná e de Santa Catarina (Sede:
Curitiba); e
X - 10ª Região Fiscal - Estado do Rio Grande do Sul (Sede: Porto
Alegre).
Art. 5º As DRF, classificadas e localizadas
conforme o Anexo I, são subordinadas ao Superintendente da respectiva região
fiscal.
Art. 6º As Delegacias Especiais, as de
Fiscalização e as de Administração Tributária, localizadas conforme os Anexos
II, III e IV, são subordinadas ao Superintendente da respectiva região fiscal.
Art. 7º As DRJ, localizadas conforme o Anexo
V, são subordinadas diretamente ao Secretário da Receita Federal.
Art. 8º As ALF, as IRF Especiais e as IRF,
classificadas e localizadas conforme os Anexos VI, VII e VIII, respectivamente,
têm a seguinte subordinação:
I - as IRF de Classe "Especial" e as ALF, ao
Superintendente de sua região fiscal; e
II - as IRF de Classes "A" e
"B", ao Delegado de sua jurisdição (excetuando-se as Inspetorias no Porto
de Barcarena, subordinada ao Inspetor da Alfândega no Porto de Belém; no Porto
de Aratu, subordinada ao Inspetor da Alfândega no Porto de Salvador; no Porto
de Imbituba, subordinada ao Inspetor da Alfândega no Aeroporto Internacional
Hercílio Luz).
Art. 9º As ARF, classificadas e localizadas
conforme o Anexo IX, são subordinadas ao Delegado de sua jurisdição.
Art. 10. As Delegacias, as Alfândegas, as
Inspetorias, as Agências, os Centros de Atendimento ao Contribuinte e as
Equipes de Fiscalização são dirigidos por servidores ocupantes de cargo ou de
função denominados conforme discriminação no Anexo X.
Art. 11. Os ocupantes de cargos ou de funções
são substituídos, em suas faltas ou impedimentos, por servidores previamente
designados, na forma da legislação específica.
Art. 12. Ao Gabin compete:
I -
assistir o Secretário em sua representação institucional e no preparo e
despacho do expediente;
II
- acompanhar a tramitação, no Congresso Nacional, de matérias de interesse da
SRF;
III - preparar resposta a expedientes e pleitos originários do Congresso
Nacional, ouvidas as áreas técnicas da SRF, quando for o caso;
IV - assistir o Secretário no relacionamento com a imprensa;
V - produzir e divulgar resenha de notícias de interesse econômico ou
fiscal;
VI - selecionar e disseminar, internamente, notícias econômico-tributárias
ou de interesse fiscal divulgadas pelos principais veículos de comunicação;
VII - avaliar, em caráter permanente, a estrutura organizacional da SRF;
propondo, quando for o caso, o aperfeiçoamento de processos de trabalho, a
criação, a transformação e a extinção de unidades organizacionais;
VIII - propor alterações, inclusões e exclusões de municípios na jurisdição
das Unidades da SRF;
IX - definir procedimentos relativos a atos de delegação de competência; e
]X - controlar os atos de delegação de competência
expedidos no âmbito das Unidades Centrais.
Art. 13. À Asesp compete:
I - assistir o Secretário e seus Adjuntos:
a) no encaminhamento de matérias e
questões em geral que envolvam aspectos jurídicos;
b) no exame e na elaboração de proposição de atos legais, regulamentares e administrativos;
e
c) no preparo de resposta técnica a pleitos de natureza tributária ou
correlata;
II - examinar e preparar propostas de
convênio, de ajuste e de protocolo, a serem firmados pelo Secretário da Receita
Federal; e
III - coordenar programas, atividades e
trabalhos especiais de que for incumbida pelo Secretário da Receita Federal.
Art.
14. À Asain compete:
I - coordenar as ações necessárias à negociação,
celebração e aplicação de acordos internacionais de assistência mútua
administrativa, de intercâmbio de informações de natureza tributária e
aduaneira, e para evitar dupla tributação e prevenir a evasão fiscal;
II - prestar informações e atendimento
a entidades estrangeiras e a organismos internacionais;
III - proceder ao exame sistemático da
legislação tributária comparada e a estudos sobre dupla tributação
internacional, propondo alternativas de mudanças legais e regulamentares;
IV - examinar a conveniência de
alterações na legislação tributária relacionada com rendimentos produzidos no Brasil
por pessoas domiciliadas em outro país e vice-versa;
V - examinar e emitir pareceres sobre interpretação de
acordos e convênios;
VI - conduzir e participar de
negociações que versem sobre matéria tributária internacional;
VII - examinar e propor projetos de
normas complementares, necessárias à execução de acordos e convênios
internacionais que versem sobre matéria tributária; e
VIII - coordenar as atividades dos
Adidos Tributários e Aduaneiros junto às Missões Diplomáticas ou às Repartições
Consulares brasileiras no exterior.
Art.15. À Copat compete:
I - realizar estudos econômicos no que se refere à matéria tributária e
aduaneira;
II - fornecer subsídios à formulação e à avaliação da política tributária;
III - coordenar a cooperação técnica entre a SRF e entidades nacionais ou
estrangeiras e com organismos internacionais, quando envolver assuntos de sua
competência;
IV - representar a SRF na Comissão Técnica Permanente do ICMS (Cotepe);
V - elaborar e disseminar estudos e estatísticas econômico-tributárias e
econômico-aduaneiras; e
VI - elaborar e acompanhar a previsão e análise das receitas dos
tributos e contribuições administrados pela SRF, bem assim o Demonstrativo de
Benefícios Tributários (DBT).
Art. 16. À Codec compete a supervisão das
atividades pertinentes à Diest e à Ditex.
Art.
17. À Diest compete:
I - selecionar, desenvolver e avaliar técnicas e métodos quantitativos e
propor a sua aplicação à interpretação do comportamento das receitas federais,
estaduais ou municipais, bem assim a outras variáveis de interesse da
administração tributária;
II - realizar estudos estatísticos das receitas federais, estaduais ou
municipais;
III - realizar, em conjunto com órgãos de pesquisa e de extensão, estudos e
pesquisas econômico-tributários, de forma a promover o intercâmbio de dados e
experiências;
IV - manter banco de dados econômico-tributários, na área de sua
competência;
V - disseminar informações gerenciais sobre os tributos e contribuições
administrados pela SRF;
VI - realizar pesquisas para a mensuração estatística da carga tributária
setorial e global, potencial e efetiva, e de sua distribuição regional;
VII - realizar estudos para subsidiar a elaboração e a avaliação de
anteprojetos de legislação tributária, quanto aos efeitos sobre a arrecadação e
a economia em geral;
VIII - desenvolver métodos de simulação que possibilitem dimensionar o
reflexo de alterações da legislação tributária no comportamento dos parâmetros
macroeconômicos, conjunturais e estruturais;
IX - realizar estudos e pesquisas sobre os tributos e contribuições
administrados pela SRF;
X -
realizar estudos e pesquisas comparativos, em âmbito internacional, dos
sistemas tributários e de suas respectivas administrações;
XI - realizar estudos e pesquisas para avaliação e projeção do potencial
econômico-tributário; e
XII - acompanhar e participar de estudos sobre as matérias de sua
competência, desenvolvidos por organismos internacionais.
Art. 18. À Ditex compete:
I - efetuar o tratamento de dados e
informações, a fim de elaborar estatísticas do comércio exterior;
II - selecionar, desenvolver e avaliar
técnicas e métodos quantitativos e propor a sua aplicação à interpretação do
comportamento das variáveis do comércio exterior;
III - realizar análises, estudos e
pesquisas sobre os tributos incidentes sobre o comércio exterior brasileiro e
sobre o desempenho deste em relação a outros países, bem assim avaliar os
relacionamentos comerciais do ponto de vista tributário-aduaneiro;
IV - manter intercâmbio técnico e
assistência mútua com instituições ligadas ao comércio exterior brasileiro e de
outros países, na área de sua competência;
V - acompanhar e participar de estudos
sobre as matérias de sua competência, desenvolvidos por organismos
internacionais; e
VI - elaborar estudos e propostas a fim
de aperfeiçoar as normas relativas às matérias de sua competência.
Art. 19. À Copan compete:
I - elaborar, para fins de inclusão na Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), no Orçamento Geral da União (OGU) e no Programa Plurianual de Aplicações
(PPA), a estimativa das receitas dos tributos e contribuições administrados
pela SRF, bem assim coordenar os trabalhos relativos ao levantamento de dados e
à consolidação da estimativa das demais receitas;
II - elaborar e acompanhar a previsão das receitas dos tributos e
contribuições administrados pela SRF e propor metas de arrecadação a serem
alcançadas pelas Unidades Descentralizadas em nível regional;
III - proceder a estudos voltados ao aperfeiçoamento da metodologia de previsão,
de acompanhamento e de análise de receitas federais, propondo variáveis e
parâmetros econômico-tributários a serem adotados;
IV - quantificar as receitas tributárias, objeto de renúncia fiscal, sob a
forma de incentivos, benefícios, reduções, deduções ou isenções;
V
- analisar a receita realizada, a fim de identificar as causas de distorções
detectadas, com vistas a subsidiar a adoção de ações corretivas;
VI - realizar estudos para a identificação de tendências de mudanças na
legislação e na administração tributárias e para avaliação dos efeitos dessas
mudanças nas atividades econômicas;
VII - definir indicadores econômicos a serem aplicados na previsão e análise
do comportamento das receitas administradas pela SRF;
VIII - realizar estudos comparativos das variações temporais da receita
realizada e dos respectivos indicadores econômicos; e
IX - elaborar proposta de meta de arrecadação para fins de avaliação
institucional da SRF.
Art. 20. À Saaux compete:
I
- coordenar, orientar, supervisionar, executar e controlar as atividades
relacionadas com pessoal, apoio administrativo e serviços gerais;
II
- orientar quanto aos procedimentos relativos ao cumprimento da legislação
de pessoal;
III
- receber, expedir, protocolar e distribuir documentos, processos,
correspondências e demais expedientes; e
IV - receber, organizar e controlar os bens móveis.
Art. 21. À Coger compete planejar,
coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades de auditoria
interna correicional e demais atividades de correição, com a
finalidade de promover ações preventivas e repressivas relativas à ética e à
disciplina funcionais dos servidores e verificar os aspectos disciplinares dos
feitos fiscais e de outros procedimentos administrativos.
Art. 22. À Diedi compete:
I -
examinar e instruir processo disciplinar e demais expedientes sobre ética e
disciplina funcionais que devam ser submetidos à apreciação das autoridades
competentes;
II - propor normas ou instruções sobre procedimentos disciplinares;
III - apreciar consultas e elaborar pareceres relacionados com deveres,
proibições e outras matérias que versem sobre ética e disciplina funcionais;
IV - prestar orientação técnica nas ações disciplinares e às Unidades da
SRF nos assuntos relativos ao direito e ao processo disciplinares;
V -
examinar denúncias e representações sobre irregularidades funcionais e,
atendidos os requisitos legais, propor a apuração mediante sindicância ou
processo administrativo disciplinar;
VI - propor a requisição de informações, de diligências, de processos ou de
documentos necessários ao exame de matéria na área de sua competência;
VII - propor ação fiscal ou sua revisão, sempre que o exame de denúncias,
representações ou processos disciplinares assim recomendar;
VIII - examinar e instruir pedidos de reconsideração ou recursos
disciplinares submetidos ao Corregedor-Geral ou autoridade hierarquicamente
superior, bem assim pedidos de revisão;
IX - propor a nulidade parcial ou total de processo disciplinar que, antes
do julgamento, tramitar pela Coger ou for submetido à sua apreciação, quando
verificada a existência de vícios insanáveis; e
X -
divulgar a legislação e as orientações normativas em assuntos relacionados com
o direito e o processo disciplinares.
Art. 23. À Dicoc compete:
I - manter arquivo de relatórios de auditoria interna
correicional determinada pela Coger e de feitos administrativo-disciplinares
julgados pelo Corregedor-Geral ou autoridade hierarquicamente superior;
II - elaborar relatórios e estatísticas de auditorias
internas correicionais e de processos disciplinares instaurados, concluídos ou
em andamento, no âmbito da SRF; e
III - manter arquivo de documentação e
legislação sobre assuntos relacionados à área de atuação da Coger.
Art. 24. À Divau compete:
I - planejar, coordenar, supervisionar, executar e avaliar os trabalhos de
auditoria interna correicional das Unidades da SRF;
II - elaborar planos de trabalho, estratégias e metodologias gerais e
específicas de auditoria interna correicional e estabelecer sistema de
acompanhamento, controle e avaliação dos trabalhos realizados;
III - propor a requisição de informações, de processos e de documentos
necessários ao exame de matéria na área de sua competência;
IV - propor normas, manuais e roteiros destinados a regular as atividades
de auditoria interna correicional; e
V -
acompanhar e verificar o atendimento das recomendações constantes dos
relatórios de auditoria interna correicional.
Art. 25. Ao Escor, nos limites da
jurisdição da respectiva região fiscal, compete:
I -
planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades de
auditoria interna correicional e demais atividades de correição, com a
finalidade de promover ações preventivas e repressivas relativas à ética e à
disciplina funcionais dos servidores e verificar os aspectos disciplinares dos
feitos fiscais e de outros procedimentos administrativos;
II - elaborar e submeter à aprovação do Corregedor-Geral a programação de
auditorias internas correicionais;
III - prestar orientação técnica nas ações disciplinares e às Unidades da
região fiscal nos assuntos relativos ao direito e ao processo disciplinares;
IV
- examinar e instruir processos disciplinares e demais documentos sobre ética e
disciplina funcionais, que devam ser submetidos à apreciação do
Corregedor-Geral ou de autoridade hierarquicamente superior;
V -
examinar denúncias, representações e documentos sobre irregularidades
funcionais e, atendidos os requisitos legais, adotar as providências cabíveis
para apuração;
VI - solicitar ou realizar diligências, requisitar informações, processos e
documentos necessários ao exame de denúncia ou representação e à atividade de
auditoria interna correicional;
VII - realizar, quando necessário à atividade correicional e mediante autorização
prévia do Corregedor-Geral, diligência fiscal no domicílio de contribuinte;
VIII - propor ação fiscal ou sua revisão, sempre que o exame de denúncias,
representações ou processos disciplinares assim recomendar;
IX - emitir parecer sobre o direito e o processo disciplinares e sobre a
ética e a disciplina funcionais;
X - manter controle dos feitos administrativo-disciplinares instaurados no
âmbito da região fiscal e dos relatórios de auditoria interna correicional,
verificando o atendimento das recomendações neles contidas;
XI - manter arquivo de relatórios de feitos administrativo-disciplinares
julgados pelo Chefe do Escor e de auditoria interna correicional;
XII - elaborar relatórios e estatísticas das auditorias internas
correicionais e dos processos disciplinares em andamento, bem assim dos
concluídos; e
XIII - divulgar a legislação e as orientações normativas em assuntos
relacionados com o direito e o processo disciplinares.
Art. 26. À Saaux são inerentes as
competências descritas no art. 20.
Art. 27. À Cotec compete:
I - formular proposta de política de informação e informática da SRF, bem
assim planejar, coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as
atividades inerentes à sua aplicação;
II - administrar os dados, incluindo a sua captação, os sistemas de
informação, o programa de segurança de dados e informações e as tabelas
corporativas da SRF;
III - administrar os contratos firmados com os fornecedores de serviços de
informática, seguindo as políticas, diretrizes, normas e recomendações dos
órgãos central e setorial do Sistema de Administração dos Recursos da
Informação e da Informática do Governo Federal;
IV
- administrar o plano de sistemas da SRF; e
V -
administrar os recursos de informação e informática da SRF.
Art.
28. À Cotin compete:
I - definir, em conjunto com a Cosis, a plataforma tecnológica para
suportar o desenvolvimento e a produção dos sistemas de informação da SRF; e
II - coordenar as ações da Disin, Disut e Ceser na administração da
segurança, da infra-estrutura e do ambiente operacional dos dados e informações
da SRF.
n. À Disin compete:
I -
definir e divulgar a política de segurança da informação da SRF;
II - estabelecer e divulgar diretrizes, normas e padrões relativos à
segurança de dados, informações e sistemas informatizados, no âmbito da SRF;
III - promover a política de segurança da SRF em conformidade com a
política de segurança da informação dos órgãos e entidades da administração
pública federal e com a legislação vigente no âmbito do governo federal;
IV - promover a classificação do nível de sigilo dos dados e informações da
SRF;
V -
elaborar e manter o plano de continuidade de negócios da SRF;
VI - gerenciar a implantação e a aplicação das normas de segurança de
dados, informações e sistemas informatizados da SRF;
VII - promover a conformidade dos produtos e serviços de informática em uso
na SRF com as normas e procedimentos de segurança em vigor;
VIII - coordenar as atividades de controle de acesso aos sistemas e recursos
de tecnologia da informação da SRF;
IX - elaborar e gerenciar programa de conscientização de usuários quanto à
segurança de dados e informações;
X -
promover a auditoria e a análise de riscos e de vulnerabilidade dos ambientes e
sistemas informatizados da SRF;
XI - definir os níveis de abrangência e promover a implantação dos
mecanismos de prevenção, detecção, identificação e combate à invasão aos
recursos informatizados da SRF;
XII - elaborar relatórios periódicos contendo avaliação do nível de
segurança dos ambientes informatizados da SRF;
XIII - acompanhar investigações sobre incidentes de segurança, emitindo
relatório sobre as ações necessárias para o saneamento dos problemas;
XIV - gerenciar o processo de celebração de convênio com outras entidades
para fornecimento de informações;
XV - promover o cumprimento dos convênios celebrados pela SRF com outras
entidades para fornecimento de informações cadastrais e econômico-fiscais;
XVI - acompanhar a execução dos serviços de informática de sua competência
contratados a terceiros; e
XVII - orientar as Unidades Centrais, as Unidades Descentralizadas e as DRJ
na área de sua competência.
Art. 30. À Disut compete:
I -
emitir parecer técnico nas aquisições de serviços de informática;
II - acompanhar e controlar a instalação e a manutenção de aplicativos e
componentes de infra-estrutura de informática, bem assim a respectiva
documentação técnica, distribuição, remanejamento e desativação, em nível
nacional;
III - executar a prospecção, avaliação, internalização e disseminação de
novas tecnologias;
IV - estabelecer normas e padrões para as atividades de construção e de
manutenção de sistemas e de projetos de rede;
V -
administrar a rede corporativa de comunicação de dados da SRF, bem assim os
seus endereços;
VI - controlar as atividades relativas à administração e operação de
equipamentos de informática;
VII - coordenar e autorizar a elaboração de projetos de rede de comunicação
de dados e sua instalação;
VIII - especificar e homologar a infra-estrutura de hardware e software,
bem assim zelar pela sua evolução e permanente adequação às necessidades da
SRF;
IX - planejar e propor a aquisição de equipamentos e de programas de
informática; e
X -
orientar as Unidades Centrais, as Unidades Descentralizadas e as DRJ, na área
de sua competência.
Art. 31. Ao Ceser compete:
I -
prestar assistência aos usuários de equipamentos e aplicativos de informática
sobre sua utilização;
II - acompanhar e controlar a instalação e a manutenção de aplicativos e
componentes de infra-estrutura de informática, bem assim a respectiva
documentação técnica, distribuição, remanejamento e desativação;
III - administrar a rede de comunicação de dados das Unidade Centrais e os
seus serviços a ela inerentes; e
IV - cadastrar e habilitar os usuários, em exercício nas Unidades Centrais
da SRF, nos sistemas operacionais e de informação da SRF.
Art. 32. À Cosis compete:
I - autorizar e acompanhar projetos de manutenção ou de
desenvolvimento de sistemas de informação;
II - definir, em conjunto com a Cotin, a
plataforma tecnológica para suportar o desenvolvimento e a produção dos
sistemas de informação da SRF;
III - planejar, coordenar,
supervisionar, controlar e avaliar o processo de migração de sistemas legados;
e
IV - coordenar as ações da Disad, da
Dican e da Dicor na administração do plano de sistemas da SRF.
Art. 33. À Disad compete:
I -
administrar o modelo corporativo de dados e processos da SRF;
II - definir e implantar metodologias, normas e padrões pertinentes à
utilização e administração de dados e processos e de banco de dados;
III - apoiar as atividades de administração de banco de dados e
desenvolvimento de sistemas no uso do modelo de dados e processos; e
IV - administrar o banco de dados das estruturas, das definições e dos
conceitos sobre dados de interesse da SRF, relativos à administração de dados e
processos, à administração de banco de dados e ao desenvolvimento de sistemas.
Art. 34. À Dican compete, no tocante aos
sistemas corporativos aduaneiros e de comércio exterior:
I - supervisionar as atividades de especificação, documentação,
homologação, operação, uso, avaliação e manutenção dos sistemas corporativos de
informação;
II - elaborar projeto lógico de sistemas corporativos e promover a sua
construção, documentação operacional e implantação;
III - administrar as atividades de captação e entrada de dados;
IV - elaborar atos administrativos referentes às rotinas operacionais de
sistemas;
V -
orientar as Unidades Centrais, as Unidades Descentralizadas e as DRJ quanto à
execução, ao acompanhamento, ao controle e à avaliação dos trabalhos
pertinentes a sistemas;
VI
- orientar os prestadores de serviços quanto às metodologias, às normas e aos
padrões a serem utilizados nos processos de desenvolvimento, implantação,
utilização e manutenção dos sistemas;
VII - administrar as tabelas corporativas da SRF;
VIII - avaliar os sistemas específicos e regionais com vistas à sua
implementação corporativa;
IX - manter cadastro de sistemas específicos e regionais, bem assim a
respectiva documentação normativa e operacional; e
X -
supervisionar e avaliar a operação dos sistemas de informação da SRF.
Art. 35. À Dicor compete, no tocante aos
sistemas corporativos tributários, as competências descritas no art. 34.
Art. 36. À Saaux são inerentes as
competências descritas no art. 20.
Art. 37. À Copol compete planejar, coordenar,
orientar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades relacionadas com
orçamento, programação e execução financeira, contabilidade, recursos humanos,
materiais e patrimoniais, convênios, licitações, contratos, serviços gerais e
mercadorias apreendidas, em articulação com as demais unidades da SRF,
observadas as políticas, diretrizes, normas e recomendações dos órgãos central
e setorial dos sistemas federais de planejamento e de orçamento, de
administração financeira, de contabilidade, de recursos humanos, de serviços
gerais e de documentação e arquivos.
Art. 38. À Dilog, no âmbito das Unidades
Centrais localizadas no DF, compete:
I - executar, controlar e avaliar as atividades de apoio administrativo, em
especial as relacionadas com transporte, comunicação administrativa e
documentação;
II - providenciar e controlar a requisição de passagens e a concessão de
diárias e de ajudas de custo;
III - adotar providências para a obtenção de autorização para afastamento
do país, de emissão de passaporte de serviço e de visto consular;
IV - prestar orientação e assistência técnica às Saaux das demais Unidades
Centrais;
V
- promover o registro e o controle dos bens móveis;
VI - realizar levantamento de necessidades e elaborar programação de
aquisição de materiais de consumo e permanente e de contratação de serviços;
VII - receber, distribuir e controlar materiais de consumo;
VIII - receber, registrar e distribuir processos, correspondências e demais
expedientes;
IX - controlar a expedição de ofícios, portarias e outros expedientes do
Gabinete do Secretário da Receita Federal e da Copol; e
X - promover a publicação de atos administrativos, inclusive de Unidades
Descentralizadas, nos veículos oficiais de comunicação.
Art.39. À Dimap compete:
I
- supervisionar, gerenciar e aperfeiçoar o Sistema de Controle de
Mercadorias Apreendidas;
II
- orientar as Unidades da SRF acerca dos procedimentos referentes ao
controle físico e contábil de mercadorias apreendidas, bem assim acerca das
normas e procedimentos relativos à destinação de mercadorias objeto de pena de
perdimento;
III
- propor critérios para a destinação de mercadorias apreendidas;
IV
- realizar o acompanhamento e o controle gerencial das destinações de
mercadorias apreendidas de competência do Secretário da Receita Federal;
V
- manter o controle gerencial e divulgar as destinações de mercadorias por
incorporação e por leilão;
VI
- prestar informações técnicas e gerenciais aos dirigentes da SRF, bem
assim subsidiar respostas a expedientes relacionados à administração de
mercadorias apreendidas dirigidos ao Secretário da Receita Federal ou ao
Coordenador-Geral da Copol;
VII
- propor a expedição de atos normativos e expedir pareceres relacionados ao
controle gerencial-administrativo de mercadorias apreendidas; e
VIII - analisar e elaborar propostas de modificações na legislação sobre administração e guarda de mercadorias apreendidas.
Art. 40. À Codrh compete a supervisão das
atividades pertinentes à Dilep, à Diarh, à Didrh e à Diade.
Art. 41. À Dilep compete:
I - propor normas complementares e
procedimentos relativos à área de administração de recursos humanos, no âmbito
da SRF;
II - orientar quanto aos procedimentos
relativos à legislação de pessoal;
III - elaborar expedientes e preparar atos
relacionados com a aplicação da legislação de pessoal;
IV - orientar as atividades relativas à
lotação, à remoção, à redistribuição e à transferência de servidores;
V - preparar pareceres, notas, projetos, estudos e
informações, bem assim instruir processos relativos à legislação de pessoal,
nas esferas administrativa e judicial;
VI - acompanhar e analisar o julgamento
de processos relativos à legislação de pessoal, nas esferas administrativa e
judicial;
VII - orientar, executar e acompanhar
atividades relativas à reversão de inativos procedentes da Carreira Auditoria
da Receita Federal; e
VIII - propor normas complementares e
orientar quanto aos procedimentos necessários à execução das atividades
relativas à aceitação de estagiários na SRF.
Art. 42. À Diarh compete:
I - acompanhar e controlar a gestão de
recursos humanos lotados na SRF;
II - executar, controlar e avaliar as
atividades de apoio administrativo relacionadas com recursos humanos;
III - executar ações relacionadas com a
aplicação da legislação de pessoal;
IV - elaborar atos de nomeação,
designação, exoneração e dispensa de ocupantes de cargos em comissão e de
funções gratificadas da SRF;
V - manter o controle e o registro dos cargos efetivos
e em comissão, das funções gratificadas, do quantitativo de servidores ativos,
inativos, requisitados e cedidos, com vistas à atualização de cadastro
gerencial de servidores;
VI - executar e acompanhar atividades relativas à
lotação, à remoção, à redistribuição e à transferência de servidores; e
VII - propor critérios para a avaliação
de desempenho funcional com vistas à progressão funcional, bem assim acompanhar
e analisar sua realização.
Art. 43. À Didrh compete:
I - planejar e coordenar as atividades relativas a recrutamento, seleção,
alocação, capacitação e desenvolvimento dos servidores da SRF;
II - coordenar, supervisionar e acompanhar os procedimentos inerentes à
análise do perfil de cargos e postos de trabalho da SRF;
III - propor e implementar política de capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos;
IV - consolidar e aprovar a programação de eventos de capacitação e
desenvolvimento na SRF, bem assim acompanhar e supervisionar as atividades a
eles inerentes;
V -
definir critérios gerais para a participação de servidores em eventos de
capacitação e desenvolvimento, bem assim para a contratação de serviços
necessários à realização daqueles;
VI - examinar, propor e acompanhar convênios, contratos ou projetos de
cooperação técnica com instituições públicas ou privadas, nacionais ou
internacionais, referentes a eventos de capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos; e
VII - participar da definição de recursos orçamentários e de fontes
externas de financiamento, bem assim acompanhar as disponibilidades
orçamentárias da SRF, no que se refere à capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos.
Art. 44. À Diade compete:
I - coordenar, controlar e orientar as
atividades operacionais relativas à avaliação de desempenho funcional;
II - propor medidas para aprimoramento
da metodologia de avaliação de desempenho funcional;
III - preparar pareceres, notas,
ofícios e memorandos, bem assim instruir processo relativos a desempenho
funcional e percepção de gratificações específicas da Carreira Auditoria da
Receita Federal, nas esferas administrativa e judicial;
IV - analisar e controlar documentos
relativos à avaliação de desempenho funcional, bem assim elaborar os relatórios
previstos na legislação específica;
V - requisitar, especificar, homologar, implantar,
avaliar e manter sistemas de informações de avaliação de desempenho de
servidores da SRF, com vistas ao cálculo e à percepção de gratificações
específicas da Carreira Auditoria da Receita Federal; e
VI - propor critérios para a avaliação
de estágio probatório de servidores, bem assim acompanhar e analisar sua
realização.
Art. 45. À Comat compete a supervisão das
atividades pertinentes à Dipro, à Dicon, à Ditab e à Diseg.
Art. 46. À Dipro compete:
I - elaborar a proposta orçamentária anual e, quando necessária, a de
abertura de créditos adicionais, bem assim a da programação financeira de
desembolso da SRF, nas Gestões Tesouro e Fundaf;
II - registrar os créditos orçamentários e os recursos financeiros, bem
assim executar as respectivas movimentações;
III - acompanhar, controlar e avaliar a execução dos programas orçamentários
e financeiros, inclusive dos executados por Unidades Descentralizadas;
IV - realizar estudos e propor medidas com vistas à orientação e
uniformização das atividades relativas ao orçamento, bem assim propor
diretrizes para elaboração e acompanhamento dos programas orçamentários das
Unidades Descentralizadas;
V -
prestar assessoramento técnico às Unidades Descentralizadas, na área de sua
competência;
VI - empenhar despesas, efetuar pagamentos, providenciar retenções,
recolhimentos e efetuar outros lançamentos contábeis necessários, no âmbito das
Unidades Centrais;
VII - providenciar e controlar a concessão de suprimento de fundos, no
âmbito das Unidades Centrais;
VIII - registrar a conformidade diária e a de suporte documental referentes
aos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial, no âmbito
das Unidades Centrais;
IX - manter arquivo cronológico da documentação dos atos e fatos da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial, no âmbito das Unidades Centrais;
X -
manter arquivo de responsáveis pelos atos de gestão orçamentária e financeira
das Unidades Centrais; e
XI
- fornecer às pessoas jurídicas e físicas, beneficiárias do pagamento,
comprovantes das retenções efetuadas e dos rendimentos pagos, no âmbito das
Unidades Centrais.
Art. 47. À Dicon compete:
I -
realizar licitações para estudos, pesquisas, serviços, compras e obras, autorizadas
pelo Coordenador-Geral da Copol ou pelo Secretário da Receita Federal, bem
assim adotar as providências necessárias para a celebração dos respectivos
contratos;
II - adotar as providências necessárias à celebração de convênios, acordos
e ajustes, de interesse da SRF, a serem firmados pelo Coordenador-Geral da
Copol ou pelo Secretário da Receita Federal;
III - adotar as providências necessárias para contratação direta quando
presentes as situações de dispensa ou inexigibilidade de licitação previstas em
lei, reconhecidas pelo Coordenador-Geral da Copol ou pelo Secretário da Receita
Federal;
IV - analisar as contratações e demais proposições pertinentes que devam
ser submetidas à aprovação do Coordenador-Geral da Copol ou do Secretário da
Receita Federal;
V - manter controle gerencial dos contratos, acordos, ajustes e convênios,
de interesse da SRF, celebrados pelo Coordenador-Geral da Copol ou pelo
Secretário da Receita Federal;
VI - acompanhar e orientar a atuação dos representantes da administração
incumbidos de fiscalizar o cumprimento das obrigações definidas em contratos,
acordos, ajustes e convênios da SRF, firmados pelo Coordenador-Geral da Copol
ou pelo Secretário da Receita Federal;
VII - orientar as Unidades da SRF acerca de normas e procedimentos para
licitações, bem assim quanto à elaboração e à execução de contratos, acordos,
ajustes e convênios; e
VIII - propor a expedição de normas relativas aos procedimentos operacionais
a serem observados na execução de licitação, celebração e acompanhamento de
contratos, acordos, ajustes e convênios, no âmbito da SRF.
Art. 48. À Ditab compete:
I - orientar, acompanhar e supervisionar os registros dos atos e fatos da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial;
II - realizar exames e conciliações dos demonstrativos contábeis;
III - elaborar os balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e as
demonstrações das variações patrimoniais;
IV - realizar as Tomadas de Contas, Anual e Extraordinária, bem assim as
Tomadas de Contas Especiais de todo aquele que der causa a perdas, subtrações,
extravios ou pratique irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nas
unidades gestoras da SRF;
V
- acompanhar a conformidade diária e a de suporte documental, referentes aos
atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial, nas unidades
gestoras da SRF;
VI
- efetuar a conformidade contábil;
VII - efetuar as conciliações bancárias; e
VIII - efetuar registros contábeis, quando necessário, nas unidades gestoras
da SRF.
Art. 49. À Diseg compete:
I -
planejar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades relacionadas com
administração de material, patrimônio, comunicação administrativa, gestão de
documentos, obras, instalações, serviços de engenharia, telecomunicações,
transportes e administração de imóveis;
II
- orientar, acompanhar, avaliar e, quando necessário, executar as atividades
relativas a obras e serviços de engenharia;
III - orientar, acompanhar e avaliar a aquisição de bens móveis e imóveis;
IV - prestar orientação técnica e normativa às Unidades Descentralizadas, na
área de sua competência; e
V - promover a articulação, a cooperação técnica e o intercâmbio de
experiências e informações com o Órgão Setorial do Sistema de Serviços Gerais.
Art. 50. À Copei compete planejar,
coordenar, controlar e avaliar as atividades de pesquisa e investigação com o
objetivo de produzir informações necessárias às atividades de fiscalização
aduaneira e de tributos internos, bem assim coordenar as atividades de apuração
de indícios de crimes contra a ordem tributária, inclusive o contrabando e o
descaminho.
Art. 51. À Dipes compete:
I - realizar pesquisas relativas aos crimes contra a ordem tributária e às
fraudes cambiais;
II - elaborar estudos com vistas ao aperfeiçoamento das técnicas de
prevenção dos crimes contra a ordem tributária e das fraudes cambiais,
inclusive quanto às operações de comércio exterior;
III - propor critérios, métodos e procedimentos de pesquisa;
IV - propor fiscalizações específicas com vistas ao combate aos crimes
contra a ordem tributária e às fraudes cambiais;
V -
propor alteração na legislação com base nos resultados das pesquisas
realizadas;
VI - elaborar informações para atender solicitações de países com os quais
o Brasil mantém acordos internacionais nos assuntos de competência da
Coordenação-Geral;
VII - manter cadastro dos processos de representação fiscal para fins
penais; e
VIII - avaliar e controlar informes relativos a ilícitos fiscais e a crimes
contra a ordem tributária, no âmbito da Coordenação-Geral.
Art. 52.À Divin compete:
I
- propor investigações relativas a crimes contra a ordem tributária, a
fraude e outros ilícitos fiscais e cambiais, inclusive em articulação com
outras unidades da SRF;
II
- propor critérios, métodos e procedimentos de investigação;
III
- elaborar estudos e avaliar a eficácia das técnicas de investigação e
tratamento de informações;
IV
- promover o intercâmbio de informações e de técnicas de pesquisa e
investigação com entidades e organismos nacionais, estrangeiros ou
internacionais e propor convênios de cooperação mútua, observada a legislação
aplicável à matéria;
V
- avaliar e controlar os relatórios de acompanhamento das operações em
andamento;
VI
- planejar e propor operações com a participação de outros órgãos
governamentais, quando assim aconselharem a extensão da fraude, o vulto das
operações e o interesse nacional; e
VII - propor regras de segurança institucional na área de competência da Coordenação-Geral.
Art. 53. À Coope compete orientar,
supervisionar e controlar as atividades realizadas pelos Espei, quanto à
utilização e à uniformização da aplicação de critérios, técnicas, métodos e
procedimentos de pesquisa e investigação.
Art. 54. Ao Espei compete:
I - propor o início, a suspensão e o encerramento de pesquisas e
investigações na área de competência da Coordenação-Geral; e
II - executar as ações de pesquisa e investigação aprovadas pela
Coordenação-Geral.
Art. 55. Ao Nupei compete:
I - propor o início, a suspensão e o encerramento de pesquisas e
investigações na área de sua competência; e
II - executar as ações de pesquisa e investigação aprovadas pela
Coordenação-Geral.
Art. 56. À Saaux são inerentes as
competências descritas no art. 20.
Art. 57. À Cosit compete planejar,
coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades de
tributação; interpretar a legislação tributária e correlata; expedir orientação
normativa destinada a uniformizar a interpretação da legislação tributária; e
apreciar as propostas de instituição, modificação e extinção de isenções ou
reduções de tributos, de incentivos fiscais e de regimes especiais de
tributação.
Art. 58. À Cotir compete analisar os
assuntos submetidos à Coordenação-Geral relativos ao Imposto Territorial Rural
e supervisionar as atividades pertinentes à Dirpf, à Dimef e à Dirpj.
Art. 59. À Dirpf compete, em relação ao
imposto de renda incidente sobre as pessoas físicas, inclusive o retido na
fonte:
I -
elaborar minuta de decisão em processo de consulta;
II - elaborar parecer nos assuntos relativos à área de sua competência;
III - elaborar manuais de orientação com vistas ao cumprimento de obrigações
tributárias;
IV - propor e elaborar projetos de atos normativos;
V - elaborar atos normativos destinados a uniformizar a interpretação da
legislação;
VI - realizar pesquisas com vistas à identificação e à solução de questões
relativas à interpretação da legislação tributária;
VII - propor a adoção de procedimentos que possibilitem a uniformidade na
aplicação da legislação tributária; e
VIII - participar da elaboração de anteprojeto e da emissão de pareceres
sobre projeto de lei ou medida provisória, inclusive os relacionados com
benefícios fiscais ou penalidades, bem assim sobre projetos de decreto e outros
atos complementares.
Art. 60. À Dimef são inerentes as
competências descritas no art. 59, em relação ao imposto sobre operações de
crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários, ao
imposto de renda retido na fonte relativo a operações no mercado financeiro e
de capitais e à contribuição provisória sobre movimentação financeira.
Art. 61. À Dirpj são inerentes as
competências descritas no art. 59, em relação à contribuição social sobre o
lucro, ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples), aos tributos e
contribuições sujeitos à retenção na fonte, nos pagamentos efetuados à pessoa
jurídica por órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal e
ao imposto incidente sobre a renda de pessoa jurídica, inclusive o retido na
fonte, bem assim a análise das margens para determinação do preço de
transferência.
Art. 62. À Cotex compete a supervisão das
atividades pertinentes à Ditip, à Dicex e à Dicof.
Art. 63. À Ditip são inerentes as
competências descritas no art. 59, em relação ao imposto sobre produtos
industrializados.
Art. 64. À Dicex são inerentes as
competências descritas no art. 59, em relação à legislação tributária sobre o
comércio exterior e, ainda:
I - a promoção de estudos relativos a acordos internacionais referentes à
tributação sobre o comércio exterior; e
II - o preparo de ato que fixe as taxas de câmbio para efeito de cálculo do
imposto de importação.
Art. 65. À Dicof são inerentes as
competências descritas no art. 59, em relação às contribuições administradas
pela SRF, excluídas as incidentes sobre o lucro das pessoas jurídicas e sobre
movimentação financeira.
Art. 66. À Coope compete a supervisão das
atividades pertinentes à Dileg, à Dinog e à Dicoj.
Art. 67. À Dileg compete requisitar, especificar, documentar, homologar, implantar, avaliar e manter sistemas de informação relativos à legislação tributária e à jurisprudência administrativa.
Art. 68. À Dinog são inerentes as
competências descritas no art. 59, em relação às normas gerais de direito
tributário, do processo administrativo-fiscal, do processo de consulta e de
administração tributária, quando não incluídas nas competências das Divisões da
Coordenação-Geral, às contribuições de melhoria, aos impostos instituídos com
base na competência prevista no inciso I do art. 154 da Constituição Federal e
aos empréstimos compulsórios.
Art. 69. À Dicoj compete:
I -
acompanhar e analisar as decisões proferidas pelas Delegacias da Receita
Federal de Julgamento, pelos Conselhos de Contribuintes e pela Câmara Superior
de Recursos Fiscais;
II - acompanhar e analisar os julgamentos de processos relativos à matéria
tributária na esfera judicial, especialmente nos tribunais superiores;
III - controlar e avaliar informações sobre mandados de segurança impetrados
contra autoridades do órgão;
IV - propor medidas com vistas ao aperfeiçoamento da ação fiscal e do
contencioso administrativo-fiscal;
V -
propor alterações de atos legais e normativos com vistas ao aprimoramento da
legislação tributária;
VI - planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as
atividades de auditoria relacionadas com a aplicação de normas e procedimentos;
VII - verificar o cumprimento e a qualidade dos procedimentos relativos às
atividades inerentes à área de sua competência e do julgamento de 1ª instância,
bem assim propor os aprimoramentos necessários;
VIII - propor normas, manuais e roteiros destinados a regulamentar,
uniformizar e harmonizar os procedimentos, na área de sua competência;
IX - elaborar, atualizar e divulgar normas, manuais e roteiros destinados a
regular as atividades de auditoria de procedimentos; e
X -
acompanhar e verificar o atendimento das recomendações constantes dos
relatórios de auditoria de procedimentos.
Art. 70. À Saaux são inerentes as
competências descritas no art. 20.
Art. 71. À Corat compete planejar,
coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades
relacionadas com arrecadação, classificação de receitas, administração do
crédito tributário, atendimento ao contribuinte e administração dos cadastros,
cabendo-lhe, ainda, coordenar as atividades relacionadas com planejamento e
avaliação institucional.
Art. 72. À Dinor compete:
I -
elaborar as normas que disciplinam as atividades de arrecadação, cobrança e
atendimento, inclusive dos agentes que interferem na arrecadação;
II - proceder à padronização, à manualização e à orientação das atividades
de arrecadação, cobrança e atendimento;
III - disciplinar as atividades de compensação, ressarcimento e restituição
do crédito tributário;
IV - catalogar dispositivos legais e regulamentos que fundamentem a função
de arrecadação, cobrança e atendimento;
V -
uniformizar os procedimentos relativos a acréscimos legais incidentes sobre
créditos tributários constituídos ou em atraso de pagamento;
VI - proceder à codificação sistematizada das receitas federais a serem
recolhidas e contabilizadas no Tesouro Nacional; e
VII - organizar a agenda tributária relativa a tributos e contribuições
federais, com vistas a divulgar os períodos de apuração, as datas de vencimento
e os respectivos códigos de processamento.
Art. 73. À Cofic compete a supervisão das
atividades pertinentes à Dicad, à Didac e à Didat.
Art. 74. À Dicad compete:
I - administrar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ), o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o Cadastro Fiscal dos Imóveis
Rurais (Cafir);
II - manter na base cadastral informações tributárias e
fiscais dos contribuintes;
III - manter controle dos contribuintes
inadimplentes, omissos e sonegadores, para subsidiar as ações fiscais;
IV - manter intercâmbio com outras
administrações tributárias, federais, estaduais ou municipais, para coleta,
armazenagem e uso de informações cadastrais e de natureza fiscal;
V - elaborar normas que disciplinem as operações
relativas ao CNPJ, CPF, Cafir e às declarações de inaptidão de inscrições
cadastrais;
VI - gerenciar as operações de
atualização das informações cadastrais e fiscais; e
VII - administrar e controlar a
expedição de correspondência a contribuintes.
Art. 75. À Didac compete:
I -
programar, executar, acompanhar e avaliar campanhas de assistência e orientação
fiscal, e de integração fisco-contribuinte;
II - promover a padronização e a disseminação de informações referentes ao
atendimento ao contribuinte, com vistas à facilitação do cumprimento das
obrigações tributárias;
III - elaborar e divulgar manuais de serviços referentes às atividades de
atendimento ao contribuinte;
IV - propor medidas que visem à simplificação da legislação tributária;
V -
elaborar e aplicar instrumentos de mensuração e avaliação das atividades de
atendimento ao contribuinte;
VI - desenvolver programas que visem à melhoria contínua do padrão das
atividades de atendimento e de orientação ao contribuinte;
VII - responder a expedientes ou pleitos originários de contribuintes,
exceto quando relativos à interpretação da legislação tributária; e
VIII - desenvolver atividades relativas à organização, à manutenção e à
divulgação do acervo histórico da SRF.
Art.
76. À Didat compete:
I
- produzir e divulgar informações administrativas e tributárias;
II - programar e elaborar instrumentos de apoio às atividades de
divulgação de assuntos de interesse da SRF;
III - acompanhar a implementação de novos meios de transmissão de
informações, para promover a melhoria contínua da qualidade das atividades de
divulgação; e
IV - coordenar e supervisionar os serviços de atendimento remoto ao
contribuinte.
Art. 77. À Codac compete a supervisão das
atividades pertinentes à Divar, à Dirar, à Dipef e à Dipej.
Art. 78. À Divar compete:
I - proceder ao acompanhamento da arrecadação tributária federal, em nível
global, regional e setorial, bem assim por rubrica orçamentária;
II - propor medidas para o aperfeiçoamento de métodos de acompanhamento da
arrecadação tributária federal;
III - promover o registro das variações globais, regionais e setoriais da
arrecadação tributária federal;
IV - promover o acompanhamento dos incentivos regionais e setoriais;
V -
promover a identificação, o controle e o acompanhamento diferenciado dos
contribuintes de maior potencial tributário;
VI - identificar indicadores de falta ou insuficiência de pagamentos, no
intuito de subsidiar as ações de cobrança;
VII - orientar e supervisionar a execução das atividades de acompanhamento
da arrecadação tributária federal; e
VIII - elaborar normas de procedimentos de acompanhamento da arrecadação
tributária federal.
Art. 79. À Dirar compete:
I - emitir parecer sobre credenciamento e desligamento de instituições
financeiras da rede arrecadadora de receitas federais;
II - disciplinar os procedimentos de recebimento, de recolhimento e de
prestação de contas da arrecadação federal das instituições financeiras
integrantes da rede arrecadadora;
III - exercer o controle da arrecadação de receitas federais e dos
depósitos, a partir do registro original da informação, das atualizações
decorrentes de alterações, até a classificação da receita;
IV - coordenar e orientar auditorias a serem efetuadas em instituições
financeiras integrantes da rede arrecadadora, relativas às atividades
contratadas;
V -
propor normas sobre o regime de sanções e orientar a sua aplicação à rede
arrecadadora;
VI
- avaliar o desempenho das instituições financeiras integrantes da rede
arrecadadora na execução dos serviços contratados com a SRF;
VII - especificar, documentar, homologar, avaliar e manter sistemas de
informação de controle dos dados, informados pelas instituições da rede
arrecadadora, da arrecadação, da transferência do produto da arrecadação e dos
depósitos administrativos e judiciais de receitas federais;
VIII - manter controle sobre o quantitativo de documentos de arrecadação
processados, para efeito de pagamento aos agentes arrecadadores pelos serviços
prestados;
IX - estabelecer rotinas de controle das compensações, dos ressarcimentos e
do pagamento das restituições de receitas federais; e
X - elaborar manuais de procedimentos para a rede arrecadadora e Unidades
Descentralizadas da SRF.
Art. 80. À Dipef compete, no tocante à
Pessoa Física e Imóvel Rural:
I -
participar da definição de padrões e codificações de documentos fiscais de
interesse da arrecadação;
II - especificar, documentar, homologar, avaliar e manter sistemas de informação
de controle dos créditos tributários lançados;
III - propor e especificar, em conjunto com as áreas envolvidas, parâmetros
de tratamento de informações, com vistas às atividades de constituição e
controle dos créditos tributários federais;
IV - orientar a expedição de avisos de cobrança e de outros documentos de
intimação para pagamento;
V -
elaborar as normas e acompanhar os registros de pagamentos, de compensações e
de outras modalidades que suspendam, extingam, excluam ou reduzam a exigência de
créditos tributários;
VI - coordenar a programação das ações de cobrança dos créditos
tributários;
VII - propor metas de cobrança a serem alcançadas pelas Unidades
Descentralizadas;
VIII - estabelecer rotinas relacionadas com as atividades de cobrança de
créditos tributários;
IX - orientar o encaminhamento dos débitos fiscais para fins de inscrição
em Dívida Ativa da União;
X -
promover o cadastramento de contribuintes devedores contumazes e inadimplentes
no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal
(Cadin);
XI - manter controle dos processos de restituição, compensação,
ressarcimento, imunidade, suspensão, isenção e redução de tributos e
contribuições administrados pela SRF;
XII - estabelecer rotinas relacionadas com as atividades de expedição de
certidões de quitação de tributos e contribuições federais, inclusive de pessoa
jurídica;
XIII - disciplinar as atividades e controlar os processos de concessão de
parcelamento de débitos fiscais, inclusive de pessoa jurídica;
XIV - controlar os quantitativos de Títulos da Dívida Agrária (TDA)
recebidos em pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR); e
XV - controlar os procedimentos relativos à emissão de Certificado de
Registro de Rendimentos de Contribuinte e de Certificado de Registro de Pessoa
Jurídica.
Art. 81. À Dipej são inerentes, no tocante
à pessoa jurídica, as competências descritas nos incisos I a XI do art. 80 e,
ainda:
I - estabelecer rotinas e procedimentos das atividades do sistema de
registro de créditos tributários constantes de processos fiscais, inclusive de
pessoas físicas;
II - especificar, documentar, homologar, avaliar e manter sistema de
informação que trata a opção por incentivos fiscais regionais; e
III - disciplinar e controlar o crédito sub judice constante de
processos fiscais.
Art. 82. À Copav compete a supervisão das
atividades pertinentes à Dipav e à Diaup.
Art. 83. À Dipav compete:
I - acompanhar o Programa Plurianual de Aplicações (PPA), especificamente
no que se refere à SRF, verificando seus reflexos;
II - avaliar o desempenho da SRF, em função do PPA;
III - consolidar, acompanhar e avaliar o planejamento da SRF; e
IV - consolidar e acompanhar indicadores para fins de avaliação
institucional da SRF.
Art. 84. À Diaup compete:
I - planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as
atividades de auditoria relacionadas com a aplicação de normas e procedimentos;
II - verificar o cumprimento e a qualidade dos procedimentos relativos às
atividades inerentes à área de atuação da Coordenação-Geral, bem assim propor
os aprimoramentos necessários;
III - propor normas, manuais e roteiros destinados a regulamentar,
uniformizar e harmonizar os procedimentos, na área de competência da
Coordenação-Geral;
IV - elaborar, atualizar e divulgar normas, manuais e roteiros destinados a
regular as atividades de auditoria de procedimentos; e
V -
acompanhar e verificar o atendimento das recomendações constantes dos
relatórios de auditoria de procedimentos.
Art. 85. À Saaux são inerentes as
competências descritas no art. 20.
Art. 86. À Cofis compete planejar,
coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades de
fiscalização dos tributos e contribuições administrados pela SRF, exceto as
relativas a tributos sobre o comércio exterior.
Art. 87. À Coesp compete a supervisão das
atividades pertinentes à Diesp, à Dimei, à Dipra e à Disig.
Art. 88. À Diesp compete:
I - realizar estudos e pesquisas com
vistas a subsidiar a definição de diretrizes para a área de fiscalização;
II - promover estudos destinados à
identificação da prática de ilícitos de natureza fiscal e propor medidas para
preveni-la ou combatê-la, inclusive mediante alteração da legislação;
III - pronunciar-se sobre os aspectos de
segurança do controle fiscal em processos relativos a regimes especiais de
escrituração e de marcação e rotulagem de produtos;
IV - administrar instrumentos de
controle fiscal;
V - administrar a confecção e a distribuição de selos
de controle de produtos nacionais e importados, estabelecer os instrumentos
para seu controle e elaborar roteiros de fiscalização específicos; e
VI - propor intercâmbio com órgãos
nacionais, estrangeiros e internacionais, na área de sua competência.
Art. 89. À Dimei compete:
I - realizar estudos e pesquisas com vistas a subsidiar a elaboração de
diretrizes para a área de fiscalização, relativos a instituições do sistema
financeiro, e aos aspectos vinculados à tributação em bases universais e aos
preços de transferência;
II - controlar e avaliar, na área de sua competência, a execução das ações
de fiscalização, em conjunto com a Dipra;
III - promover estudos relativos à área de sua competência, destinados à
identificação da prática de ilícitos de natureza fiscal e propor medidas para
preveni-la ou combatê-la, inclusive mediante alteração da legislação;
IV - requisitar, especificar, homologar, implantar, avaliar e manter
sistemas de suporte à seleção de sujeitos passivos e preparo da ação fiscal, em
conjunto com a Dipra; e
V -
propor intercâmbio com órgãos nacionais, estrangeiros e internacionais, na área
de sua competência.
Art. 90. À Dipra compete:
I -
propor diretrizes, prioridades e metodologia para as ações de fiscalização;
II - avaliar e consolidar as propostas de ações de fiscalização elaboradas
pelas Unidades Descentralizadas;
III - controlar e avaliar os resultados das ações de fiscalização, bem assim
estabelecer padrões de eficiência e produtividade e a respectiva metodologia de
avaliação;
IV - promover estudos voltados ao aperfeiçoamento da metodologia, dos
critérios e dos parâmetros de seleção de sujeitos passivos a serem
fiscalizados;
V -
propor a criação de operações fiscais, bem assim avaliar sua execução;
VI - requisitar, especificar, homologar, implantar, avaliar e manter sistemas
de suporte à seleção de sujeitos passivos e preparo da ação fiscal; e
VII - propor intercâmbio com órgãos nacionais, estrangeiros e
internacionais, na área de sua competência.
Art. 91. À Disig compete:
I -
requisitar, especificar, homologar, implantar, avaliar e manter sistemas de
suporte ao controle da atividade fiscal;
II - fornecer informações para elaboração de relatórios gerenciais; e
III - identificar as necessidades de recursos de informática para as
atividades da fiscalização.
Art. 92. À Coope compete a supervisão das
atividades pertinentes à Disaf, à Dinol, à Diaup e das realizadas por equipes
especiais de fiscalização, bem assim dos trabalhos extraordinários de
fiscalização.
Art. 93. À Disaf compete:
I -
requisitar, especificar, homologar, implantar, avaliar e manter sistemas de
suporte à execução da auditoria fiscal;
II
- propor intercâmbio de técnicas e instrumentos de auditoria fiscal com
entidades nacionais, estrangeiras e internacionais, inclusive mediante convênio
de cooperação mútua; e
III - coordenar as atividades relativas às malhas fiscais.
Art. 94. À Dinol compete:
I - elaborar, atualizar e divulgar normas e manuais relativos aos
procedimentos de fiscalização;
II - requisitar, especificar, homologar, implantar, avaliar e manter
sistemas de suporte à emissão de auto de infração e notificação de lançamento;
III - acompanhar o andamento de processo fiscal nos órgãos julgadores e
aperfeiçoar as normas e manuais relativos aos procedimentos de fiscalização; e
IV - orientar a formalização de processo administrativo fiscal, bem assim
do processo de representação fiscal para fins penais.
Art. 95. À Diaup são inerentes as
competências descritas no art. 84.
Art. 96. À Saaux são inerentes as competências descritas no art. 20.
Art. 97. À Coana compete planejar,
coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades relativas
ao comércio exterior, cabendo-lhe expedir orientação normativa destinada a
uniformizar os procedimentos aduaneiros.
Art. 98. Ao Sepre compete:
I - assistir o Coordenador-Geral:
na formulação e acompanhamento da execução da programação
das ações da administração aduaneira; e
no relacionamento com outras administrações aduaneiras,
organismos internacionais e usuários da administração aduaneira;
II - participar de estudos e da formulação de propostas de celebração de
acordos internacionais de assistência mútua administrativa e intercâmbio de
informações de natureza aduaneira;
III - responder a expedientes ou pleitos de interessados em matéria
aduaneira, exceto quando relativos à interpretação da legislação aduaneira; e
IV - divulgar assuntos da administração aduaneira.
Art. 99. À Cotac compete a
supervisão das atividades pertinentes à Divam, à Dinom e à Dicom.
Art.100. À Divam compete:
I - definir rotinas e procedimentos relativos às atividades de valoração
aduaneira;
II - representar a SRF em fóruns internacionais sobre valoração aduaneira;
III - manter intercâmbio técnico e assistência mútua internacionais nas
áreas de valoração aduaneira, decorrentes de acordos ou convênios bilaterais ou
multilaterais sobre a matéria;
IV - realizar análises e pesquisas sobre variáveis básicas que determinem
ou influenciem o mercado internacional, bem assim sistematizar os seus
resultados;
V -
manter e disseminar informações para apoio à atividade de valoração aduaneira;
VI - manifestar-se em pedidos de orientação sobre valoração aduaneira;
VII - propor ações fiscais na área de valoração aduaneira e avaliar os
resultados;
VIII - coletar informações de empresas, entidades representativas de
categorias econômicas ou organismos governamentais para o desenvolvimento de
estudos de merceologia e da Nomenclatura de Valor Aduaneiro e Estatística
(NVE);
IX - coordenar grupos especiais de estudos de merceologia; e
X -
elaborar estudos e propostas com vistas ao aperfeiçoamento das normas relativas
às matérias de sua competência.
Art.101. À Dinom compete:
I - elaborar minuta de decisão em
processo de consulta sobre classificação fiscal de mercadorias;
II - elaborar parecer nos assuntos relativos à sua área
de competência;
III - elaborar ou analisar propostas de
alteração ou de implementação de nomenclaturas que tenham por base o Sistema
Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias;
IV - propor os atos necessários à
incorporação das alterações na Nomenclatura do Sistema Harmonizado de
Designação e de Codificação de Mercadorias e em suas Notas Explicativas ao
ordenamento jurídico nacional, bem assim de opiniões de classificação emanadas
da Organização Mundial de Aduanas;
V - propor ações fiscais nas áreas de classificação
fiscal de mercadorias e avaliar seus resultados;
VI - manter intercâmbio técnico e
assistência mútua internacionais nas áreas de nomenclatura e classificação
fiscal, decorrentes de acordos ou convênios bilaterais ou multilaterais sobre a
matéria;
VII - representar a SRF em fóruns
internacionais sobre nomenclatura e classificação fiscal de mercadorias;
VIII - manifestar-se sobre pedidos de
classificação fiscal de mercadorias formulados por órgãos públicos;
IX - coletar informações de empresas,
entidades representativas de categorias econômicas ou organismos governamentais
para o desenvolvimento de estudos de nomenclatura de mercadorias; e
X - elaborar atos normativos destinados a uniformizar a
classificação fiscal de mercadorias.
Art.102. À Dicom compete:
I -
manifestar-se sobre instrumentos de política tarifária e comercial, bem assim
acompanhar e avaliar suas repercussões na área aduaneira;
II
- acompanhar as práticas comerciais internacionais e avaliar suas repercussões
na área aduaneira;
III - manifestar-se em pedido de pesquisa e estudo sobre o comércio
internacional de mercadorias formulado por órgãos públicos;
IV - definir rotinas e procedimentos relativos à aplicação de regras de
origem de mercadorias;
V -
coordenar e supervisionar as atividades concernentes à certificação de origem e
à observância das normas estabelecidas nos acordos sobre a matéria;
VI - propor ações fiscais na área de origem de mercadorias e avaliar seus
resultados;
VII - manter intercâmbio técnico e assistência mútua internacionais nas
áreas de sua competência, decorrentes de acordos ou convênios bilaterais ou
multilaterais;
VIII - representar a SRF em fóruns internacionais sobre origem de mercadorias
e assuntos comerciais;
IX - manifestar-se em pedidos de orientação relacionados às matérias de sua
competência; e
X -
elaborar estudos e propostas com vistas ao aperfeiçoamento das normas relativas
às matérias de sua competência.
Art. 103. À Cofin compete a supervisão das
atividades pertinentes à Dipea, à Difia e à Dinfa.
Art. 104. À Dipea compete:
I -
elaborar, coordenar e orientar estudos e pesquisas com vistas à otimização dos
controles aduaneiros, à seleção fiscal e à determinação de áreas de risco
aduaneiras, inclusive mediante a constituição de grupos especiais;
II - desenvolver, gerenciar e avaliar sistemas de seleção fiscal, bem assim
a produção de estatísticas da atividade e desempenho fiscais;
III - estabelecer rotinas para a seleção automatizada de mercadorias a serem
submetidas ao procedimento de verificação no despacho aduaneiro;
IV - estabelecer métodos de seleção para a fiscalização aduaneira de
tributos e operações de comércio exterior;
V
- manter intercâmbio técnico e assistência mútua internacionais na área de
pesquisa e seleção fiscal para o controle aduaneiro, decorrentes de acordos ou
convênios bilaterais ou multilaterais sobre a matéria;
VI - realizar estudos e pesquisas sobre fraudes no comércio exterior e seus
agentes;
VII - propor operações e ações fiscais na área de sua competência;
VIII - promover o intercâmbio internacional de informações com vistas à
prevenção e ao combate às fraudes aduaneiras; e
IX - representar a SRF em fóruns internacionais sobre pesquisa e seleção
fiscal para o controle aduaneiro, desenvolvidos por organismos internacionais.
Art. 105. À Difia compete:
I -
coordenar, orientar e avaliar as atividades de fiscalização aduaneira de
tributos e operações de comércio exterior, bem assim as de vigilância e
repressão aduaneiras;
II - elaborar planos e operações de fiscalização aduaneira de tributos, de
incentivos e de benefícios fiscais, na área de comércio exterior, inclusive
quando envolver a participação de outros órgãos;
III - coordenar e supervisionar a execução de operações fiscais aduaneiras,
cuja implementação seja multiregional, ou por grupos especiais com atuação em
âmbito nacional;
IV - desenvolver e gerenciar sistemas de controle e acompanhamento da
fiscalização aduaneira;
V -
estabelecer padrões de eficiência e produtividade a serem considerados na
avaliação de programas de fiscalização aduaneira;
VI - desenvolver e aperfeiçoar manuais, roteiros e sistemas informatizados
para apoio e promoção da fiscalização aduaneira; e
VII - elaborar estudos e propostas com vistas ao aperfeiçoamento das normas
relativas à matéria de sua competência.
Art.106. À Dinfa compete:
I
- especificar, homologar, acompanhar a implantação, avaliar e orientar a
utilização de sistemas informatizados aduaneiros;
II - propor aperfeiçoamentos nos sistemas informatizados aduaneiros;
III - relacionar-se com órgãos intervenientes nos sistemas informatizados de
comércio exterior;
IV - propor convênios ou acordos de intercâmbio de dados no interesse da
administração aduaneira; e
V -
manifestar-se em pedido de orientação sobre o funcionamento dos sistemas
informatizados aduaneiros.
Art. 107. À Corel compete a supervisão das
atividades pertinentes à Direa, à Diloa e à Diaup.
Art. 108. À Direa compete:
I
- definir rotinas e procedimentos relativos ao despacho aduaneiro;
II
- manifestar-se sobre aplicação das normas relativas a regimes ou
procedimentos aduaneiros;
III
- sistematizar e disseminar a legislação aduaneira;
IV
- manter intercâmbio técnico e assistência mútua internacionais na área de
regimes e procedimentos aduaneiros, decorrentes de acordos ou convênios
bilaterais ou multilaterais sobre a matéria;
V
- elaborar estudos e propostas com vistas ao aperfeiçoamento das normas
relativas a regimes e procedimentos aduaneiros;
VI
- acompanhar o funcionamento das áreas de controle aduaneiro integrado;
VII
- propor procedimentos e controles para o funcionamento de zonas francas,
áreas de livre comércio e zonas de processamento de exportação; e
VIII - representar a SRF em fóruns internacionais sobre regimes e procedimentos aduaneiros.
Art.109. À Diloa compete:
I
- promover o planejamento da distribuição de locais e recintos alfandegados,
bem assim acompanhar e avaliar sua utilização;
II
- propor requisitos técnicos e operacionais para o funcionamento dos locais
alfandegados ou destinados a alfandegamento;
III - acompanhar a realização de licitações destinadas a selecionar empresas
para exploração de recintos alfandegados de uso público;
IV - promover estudos visando à padronização de instrumentos de logística
aduaneira;
V -
representar a SRF em fóruns internacionais sobre logística aduaneira;
VI - propor critérios e procedimentos para habilitação e credenciamento de
intervenientes no comércio exterior e manifestar-se em processos relativos a
essa matéria;
VII - manifestar-se em pedidos de alfandegamento de portos, aeroportos,
pontos de fronteira e recintos;
VIII - definir especificações para identificação de áreas, de veículos e de
pessoal em serviço aduaneiro;
IX - coordenar e supervisionar as ações direcionadas à implementação de
áreas de controle aduaneiro integrado; e
X -
elaborar estudos e propostas com vistas ao aperfeiçoamento das normas relativas
às matérias de sua competência.
Art. 110. À Diaup são inerentes as
competências descritas no art. 84.
Art. 111. À Saaux são inerentes as
competências descritas no art. 20.
Art. 112. Às SRRF compete, em consonância
com as diretrizes da SRF, nos limites de suas jurisdições, planejar, programar,
supervisionar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades de tributação, de
arrecadação e cobrança, de atendimento ao contribuinte, de fiscalização, de
controle aduaneiro, de tecnologia e de segurança de informação, e de
programação e logística, bem assim as relacionadas com planejamento,
organização, modernização e recursos humanos.
Art. 113. À Disit das SRRF compete:
I -
elaborar minutas de decisão em processos de consulta sobre interpretação da
legislação tributária;
II - prestar às autoridades da região fiscal assistência quanto à matéria
tratada no âmbito da SRRF, no que se refere a ações judiciais;
III - preparar informações a serem prestadas aos órgãos do Poder Judiciário
e do Ministério Público;
IV - prestar orientação sobre interpretação da legislação tributária;
V -
disseminar informações relativas a julgamentos administrativos e decisões
judiciais sobre matéria tributária;
VI - acompanhar e analisar as decisões sobre matéria tributária, na esfera
administrativa, quanto aos processos originários da respectiva região fiscal; e
VII - desenvolver estudos e pesquisas, com vistas a oferecer sugestões para
o aperfeiçoamento da legislação tributária.
Art. 114. À Divat das SRRF compete:
I - supervisionar as atividades de controle dos processos administrativos
relativos às ações judiciais, à restituição, à compensação, ao ressarcimento, à
imunidade, à suspensão, à isenção e à redução de tributos e contribuições
administrados pela SRF;
II - desenvolver estudos e sugerir medidas com vistas ao aperfeiçoamento de
procedimentos e de instrumentos utilizados em previsão, acompanhamento e
análise de receitas;
III - elaborar a previsão de arrecadação dos tributos e contribuições
administrados pela SRF, propor metas a serem alcançadas pelas Unidades Locais,
no âmbito de sua jurisdição, e exercer o seu acompanhamento;
IV - identificar, analisar e acompanhar variáveis econômico-tributárias que
tenham influência significativa na realização da receita tributária;
V -
analisar as receitas arrecadadas, identificando causas de distorções
verificadas em relação aos valores previstos e a outros parâmetros envolvidos,
com vistas a orientar ações corretivas;
VI - supervisionar a atividade de controle dos valores decorrentes de
constituição, suspensão e extinção de créditos tributários, bem assim de
recolhimento de incentivos fiscais, de restituição de receitas e de
ressarcimento de créditos fiscais;
VII - supervisionar as atividades de arrecadação e de cobrança de créditos
tributários, inclusive quanto ao controle de depósitos judiciais e
administrativos;
VIII - supervisionar as atividades de controle da rede arrecadadora de
receitas federais;
IX - supervisionar a atividade de identificação e acompanhamento
diferenciado de contribuintes de maior potencial tributário;
X -
providenciar a confecção e efetuar o controle e a distribuição de formulários
de certidões negativas;
XI - coordenar, controlar, orientar e aprimorar, no âmbito da região
fiscal, as atividades de atendimento ao contribuinte;
XII - participar de trabalhos de melhoria e de mensuração da qualidade do
atendimento ao contribuinte; e
XIII - supervisionar as atividades relativas aos cadastros da SRF.
Art.115. Ao Sevac e à Savac das SRRF são
inerentes as competências descritas nos incisos XI a XIII do art. 114.
Art. 116. À Difis das SRRF compete:
I - promover estudos destinados à identificação da prática de ilícitos de
natureza fiscal e propor medidas para preveni-la ou combatê-la, inclusive
mediante alteração da legislação;
II - supervisionar, avaliar e controlar a execução das ações de
fiscalização estabelecidas para a região fiscal;
III - desenvolver estudos e sugerir medidas para o aperfeiçoamento da
metodologia, dos critérios e dos parâmetros de seleção de sujeitos passivos a
serem fiscalizados;
IV - desenvolver estudos e sugerir medidas para o aperfeiçoamento das
operações e procedimentos fiscais;
V
- supervisionar e controlar a distribuição e a utilização de selos de controle;
VI - desenvolver estudos e sugerir medidas para a utilização de recursos de
informática nos procedimentos de auditoria fiscal;
VII - controlar os prazos e a qualidade dos procedimentos fiscais
desenvolvidos pelas Unidades Descentralizadas;
VIII - orientar e controlar a execução das operações e procedimentos fiscais;
e
IX - realizar exame pericial em selos de controle de legitimidade duvidosa.
Art. 117. À Diana das SRRF compete:
I - promover estudos para a distribuição de locais e recintos alfandegados,
bem assim acompanhar e avaliar sua utilização;
II - elaborar minutas de decisões em processos de consulta sobre
classificação fiscal de mercadorias;
III - supervisionar e controlar a distribuição e a utilização de selos e de
outros instrumentos de controle específico da área aduaneira;
IV - propor e acompanhar programas especiais de controle de trânsito
aduaneiro e de outros regimes aduaneiros especiais;
V -
acompanhar a realização de licitações para exploração de recintos alfandegados
de uso público;
VI - pronunciar-se em processo sobre alfandegamento de porto, de aeroporto,
de ponto de fronteira e de outros recintos;
VII - desenvolver estudos e sugerir medidas para o aperfeiçoamento da
legislação aduaneira;
VIII - disseminar informações sobre matéria de interesse aduaneiro;
IX
- orientar as atividades relacionadas com serviços de análise laboratorial em
sua região fiscal;
X -
analisar e controlar os processos de habilitação de ajudantes de despachantes e
de despachantes aduaneiros;
XI-
acompanhar as atividades de valoração aduaneira e merceologia; e
XII - acompanhar e apoiar as ações decorrentes do processo de integração
econômica internacional.
Art. 118. À Ditec das SRRF compete:
I -
desenvolver, implantar e manter sistemas de informação;
II - prestar assistência aos usuários de equipamentos e programas de
informática, no que se refere à sua utilização;
III - supervisionar as atividades relativas à guarda e recuperação de
informações econômico-fiscais;
IV
- disseminar informações econômico-fiscais, respeitadas as normas sobre sigilo;
V -
promover o uso e a atualização do modelo corporativo de dados e processos;
VI - administrar a rede local de comunicação de dados da SRRF;
VII - gerenciar as atividades de habilitação de cadastradores e de
cadastramento de usuários dos sistemas de informação da SRF;
VIII - acompanhar e controlar a instalação e a manutenção de aplicativos e
componentes de infra-estrutura de informática, bem assim a respectiva
documentação técnica, distribuição, remanejamento e desativação;
IX - controlar as atividades relativas à administração e à operação de
equipamentos de informática, especialmente no que se refere a servidores de
banco de dados e a redes instaladas na região fiscal;
X -
elaborar e executar projetos de rede local de comunicação de dados, quando
autorizados;
XI - orientar as Unidades Locais quanto às atividades relacionadas com a
administração de dados e processos, com a administração de banco de dados, com
a utilização de modelo de dados corporativos no desenvolvimento de sistemas e
com os sistemas de informação corporativos tributários e aduaneiros, e os
específicos;
XII - orientar as Unidades Locais quanto às atividades relacionadas com a
operação e o suporte tecnológicos;
XIII - identificar as necessidades de alterações de produtos e serviços;
XIV - administrar as atividades de captação e entrada de dados;
XV - executar a prospecção, a avaliação, a internalização e a disseminação
de novas tecnologias;
XVI - especificar e homologar a infra-estrutura de hardware e software,
bem assim zelar pela sua evolução e permanente adequação às necessidades da
SRF;
XVII - identificar as necessidades de informação e de produtos de
informática;
XVIII - adequar os produtos de informação e informática às necessidades dos
usuários, controlando os aspectos relativos a sua disponibilidade, prazos,
periodicidade de atendimento e avaliação da qualidade; e
XIX - administrar as tabelas corporativas da SRF, em âmbito regional.
Art. 119. À Dipol das SRRF compete a
supervisão das atividades pertinentes ao Serec, ao Semat, ao Selis, à Salis e
ao Solis.
Art. 120. Ao Sevrh das SRRF compete:
I - coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades de
recursos humanos, ressalvada a competência específica das Unidades
Descentralizadas dos órgãos setoriais do Ministério da Fazenda;
II - elaborar expedientes e preparar atos relacionados com a aplicação da
legislação de pessoal;
III - manter registros funcionais dos servidores lotados na SRRF;
IV - comunicar à Gerência Regional de Administração do Ministério da
Fazenda, no Estado de localização da sede da região fiscal, as ocorrências
funcionais relativas aos servidores da SRRF;
V -
manter controle de freqüência e elaborar a escala de férias dos servidores da
SRRF;
VI - acompanhar, orientar e controlar o cumprimento das normas que
disciplinam a avaliação de desempenho e a concessão de gratificações
específicas da Carreira Auditoria da Receita Federal, bem assim propor medidas
de aprimoramento da metodologia de avaliação de desempenho funcional;
VII - controlar e analisar o processo de avaliação de estágio probatório dos
servidores da SRRF;
VIII - acompanhar e controlar os atos de delegação de competência;
IX
- efetuar o levantamento das necessidades de capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos;
X -
elaborar a programação regional de eventos de capacitação e desenvolvimento,
acompanhar sua execução, bem assim controlar e avaliar os resultados dos
eventos aprovados; e
XI - dar apoio logístico, na sua área de atuação, ao Espei e ao Escor de
sua região fiscal, bem assim às Unidades Divisionais de Unidades Centrais,
localizadas na região fiscal.
Art.121. Ao Semat das SRRF compete:
I - coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades
relacionadas com programação e execução orçamentária e financeira, comunicações
administrativas, transportes e material, e outras atinentes a serviços
auxiliares e gerais, ressalvada a competência específica das Unidades
Descentralizadas dos órgãos setoriais do Ministério da Fazenda;
II - realizar licitações para estudos, pesquisas, serviços, compras e
obras, autorizadas pelo Superintendente;
III - providenciar contratações diretas quando presentes as situações de
dispensa ou de inexigibilidade de licitação, reconhecidas pelo Superintendente;
IV - analisar as contratações e demais proposições que devam ser submetidas
à aprovação do Superintendente;
V -
manter controle dos contratos, acordos, ajustes e convênios de interesse da
SRF, celebrados pelo Superintendente;
VI - elaborar a programação orçamentária anual e as reprogramações mensais;
VII - elaborar as programações financeiras de desembolso;
VIII - registrar e controlar os créditos orçamentários e os recursos
financeiros, bem assim promover as respectivas descentralizações para as
unidades gestoras subordinadas;
IX - empenhar despesas, efetuar pagamentos, providenciar recolhimentos,
providenciar e controlar a concessão de suprimentos de fundos, bem assim manter
controle da relação dos ordenadores de despesa, dos encarregados do setor
financeiro e dos agentes responsáveis por guarda de valores no âmbito da SRRF;
X -
registrar a conformidade de suporte documental e manter arquivo cronológico da
documentação dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial,
no âmbito da SRRF;
XI - providenciar e controlar a requisição de passagens e a concessão de
diárias e de ajudas de custo;
XII - realizar levantamento de necessidades e elaborar programação de
aquisição de materiais de consumo e permanente e de contratação de serviços;
XIII - receber, registrar, distribuir e controlar os materiais de consumo e
permanente;
XIV - promover o registro e o controle dos bens móveis da SRRF;
XV - supervisionar o cumprimento das normas e legislação em vigor, propor a
expedição de atos normativos, orientar, controlar, avaliar e, no que couber,
executar os procedimentos relativos à destinação de mercadorias objeto de pena
de perdimento, bem assim ao controle da movimentação física e contábil de
mercadorias apreendidas;
XVI - elaborar o plano regional anual de obras e de reformas, reparos e
adaptações de bens imóveis, bem assim orientar, acompanhar e controlar a sua
execução e a aplicação dos recursos a ele destinados;
XVII - promover a publicação, nos órgãos oficiais e na imprensa privada, de
atos, avisos, editais ou despachos;
XVIII - analisar propostas de alterações na estrutura organizacional, na
jurisdição e nas competências das unidades, e nas atribuições de seus
dirigentes;
XIX - orientar, acompanhar e controlar a implantação de alterações na
estrutura organizacional, na jurisdição e nas competências das unidades, e nas
atribuições de seus dirigentes; e
XX - dar apoio logístico, na área de sua competência, ao Espei e ao Escor
de sua região fiscal, bem assim às Unidades Divisionais de Unidades Centrais
localizadas na região fiscal.
Art. 122. Ao Selis, à Salis e ao Solis das
SRRF são inerentes as competências descritas nos incisos de II a V do art.121.
Art. 123. Ao Secex da SRRF na 1ª Região
Fiscal compete:
I - prestar orientação sobre o cumprimento da legislação tributária aos
contribuintes não residentes, aos residentes ausentes no exterior e aos
residentes ausentes no exterior a serviço do Brasil;
II - elaborar manual de orientação para declarantes no exterior; e
III - atender as demandas das repartições consulares brasileiras e de
organismos nacionais no exterior.
Art. 124. Ao Seaga da SRRF na 8ª Região
Fiscal compete assistir o Superintendente no preparo e despacho do expediente.
Art. 125. Às DRF compete, quanto aos
tributos e contribuições administrados pela SRF, desenvolver as atividades de
arrecadação e cobrança, de atendimento ao contribuinte, de fiscalização, de
controle aduaneiro, de tecnologia e de segurança de informação, e de
programação e logística, bem assim as relacionadas com planejamento,
organização, modernização e recursos humanos, nos limites de suas jurisdições.
§ 1º Às DRF de Brasília, Belém, Manaus,
Fortaleza, São Luís, Cabo de Santo Agostinho, Campina Grande, Caruaru, Recife,
Salvador, Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Sete Lagoas, Campos dos
Goytacazes, Rio de Janeiro, Vitória, São Paulo, Guarulhos, Osasco, Santo André,
São Bernardo do Campo, Taboão da Serra, Campinas, Santos, Curitiba,
Florianópolis e Porto Alegre são inerentes as atividades descritas no caput,
excetuando-se as relativas ao comércio exterior e as atividades de
administração de mercadorias estrangeiras apreendidas.
§ 2º Às DRF compete o controle e
auditoria dos serviços prestados por agente arrecadador com matriz em sua
jurisdição.
§ 3º Os serviços prestados pelas agências
de agente arrecadador citado no parágrafo anterior, independentemente da região
fiscal em que estejam localizadas, serão controlados e auditados pela DRF que
jurisdiciona a matriz do agente arrecadador.
§ 4º À DRF de Brasília compete, ainda, executar
e controlar as atividades relacionadas com o lançamento, restituição, cobrança
e arrecadação de tributos, decorrentes das declarações de rendimentos
apresentadas por declarantes residentes no exterior.
Art. 126. À Diort, ao Seort e à Saort das
DRF compete:
I -
preparar processos de consulta;
II - prestar orientação sobre interpretação da legislação tributária;
III - manifestar-se em processos administrativos referentes à restituição, à
compensação, ao ressarcimento, à imunidade, à suspensão, à isenção e à redução
de tributos e contribuições administrados pela SRF, executar os procedimentos e
controlar os valores a eles relativos;
IV - manter os sistemas de registro dos créditos tributários, promovendo a
sua suspensão, reativação e modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de
pagamentos, na área de sua competência;
V -
desenvolver as atividades relativas à cobrança e ao recolhimento do crédito
tributário, na área de sua competência;
VI - manter controle de contribuintes inidôneos, na área de sua
competência;
VII - pronunciar-se em pedidos de parcelamento de débitos tributários, bem
assim proceder ao cancelamento destes, nos casos de inadimplência;
VIII - prestar informação em processos administrativos quanto à existência de
débitos fiscais de contribuintes, na área de sua competência;
IX - proceder à análise e à apreciação de Pedidos de Revisão de Ordem de
Emissão de Incentivos Fiscais;
X - executar atividades relacionadas a processos de inscrição de débitos em
Dívida Ativa da União, na área de sua competência, em especial o encaminhamento
de processos à Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN);
XI - executar os procedimentos de retificação e correção de documentos de
arrecadação, excetuando-se as de valor total e data de arrecadação, quando
decorrentes da execução das atividades pertinentes à sua área de competência; e
XII - executar procedimentos relativos ao Certificado de Registro de
Rendimentos de Contribuinte e ao Certificado de Registro de Pessoa Jurídica.
Art. 127. À Dicat, ao Secat e à Sacat das
DRF compete:
I -
prestar assistência às Unidades jurisdicionadas pela DRF, quanto a matéria
tratada no âmbito da Unidade, no que se refere a ações judiciais e acompanhar
os respectivos processos administrativos;
II
- controlar os créditos tributários com exigibilidade suspensa;
III - preparar informações a serem prestadas aos órgãos do Poder Judiciário
e do Ministério Público;
IV - disseminar informações relativas a julgamentos administrativos e
decisões judiciais;
V -
preparar os atos necessários à conversão de depósitos em rendas da União, bem
assim à autorização para o levantamento de depósitos administrativos, após as
decisões emanadas das autoridades competentes;
VI - elaborar minuta de cálculo de exigência tributária alterada por
acórdãos dos Conselhos de Contribuintes e da Câmara Superior de Recursos
Fiscais, bem assim por decisões do Poder Judiciário;
VII - desenvolver as atividades relativas à cobrança e ao recolhimento de
créditos tributários, na área de sua competência;
VIII - controlar os valores relativos à constituição, à extinção e à exclusão
de créditos tributários;
IX - analisar os dados da arrecadação da DRF e das unidades jurisdicionadas
e participar da elaboração de sua previsão na região fiscal;
X -
proceder ao acompanhamento diferenciado de contribuintes de maior potencial
tributário;
XI - manter os sistemas de registro dos créditos tributários, promovendo a
sua suspensão, reativação e modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de
pagamentos, na área de sua competência;
XII - manter controle de contribuintes inidôneos na área de sua competência;
XIII - programar, executar e controlar as atividades de cobrança e de combate
à inadimplência;
XIV - preparar, instruir, acompanhar e controlar os processos
administrativos de contencioso fiscal, bem assim lavrar termo de revelia nos
casos de falta de impugnação ou de sua apresentação fora do prazo;
XV - prestar informação em processos administrativos quanto à existência de
débitos fiscais de contribuintes;
XVI - incluir e excluir agências de agente arrecadador da rede arrecadadora
de receitas federais;
XVII - manter cadastro dos agentes arrecadadores;
XVIII - acompanhar a prestação de contas de arrecadação acolhida pelos agentes
arrecadadores;
XIX - controlar, avaliar, orientar e auditar os agentes arrecadadores;
XX - aplicar o regime disciplinar aos agentes arrecadadores por
irregularidades cometidas no desempenho das atividades contratadas com a SRF;
XXI - pronunciar-se sobre as manifestações dos agentes arrecadadores;
XXII - receber pedidos de correção e cancelamento dos documentos de
arrecadação, apresentados por agente arrecadador, e executar as alterações
necessárias;
XXIII - preparar, instruir, acompanhar e controlar os processos administrativos
decorrentes de atividades de controle dos agentes da rede arrecadadora de
receitas federais;
XXIV - executar os procedimentos necessários à atualização dos cadastros da
SRF;
XXV - executar os procedimentos relativos à auditoria interna da Declaração
de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);
XXVI - apreciar solicitação de retificação de lançamento e manifestação do
contribuinte em relação a avisos de cobrança;
XXVII - executar procedimentos relativos ao Sistema Integrado de Pagamento de
Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte
(Simples);
XXVIII - executar atividades relacionadas a processos de inscrição de débitos
em Dívida Ativa da União, na área de sua competência, em especial o
encaminhamento de processos à PFN;
XXIX - executar os procedimentos de retificação e correção de documentos de
arrecadação, excetuando-se as de valor total e data de arrecadação, quando
decorrentes da execução das atividades pertinentes à sua área de competência; e
XXX - elaborar parecer técnico em processos fiscais de aplicação de pena de
perdimento de mercadorias.
§ 1º As competências descritas nos
incisos XVI a XXIII são inerentes somente à Dicat, ao Secat e à Sacat das DRF
que jurisdicionam matriz de agentes arrecadadores.
§ 2º À Saarf e ao Soarf das DRF são
inerentes as competências descritas nos incisos XVI a XIX e XXII e XXIII deste
artigo.
§ 3º À Dicat, ao Secat e à Sacat das DRF
de Brasília, Belém, Manaus, Fortaleza, São Luís, Cabo de Santo Agostinho,
Campina Grande, Caruaru, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Coronel Fabriciano,
Sete Lagoas, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Vitória, São Paulo,
Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Taboão da Serra,
Campinas, Santos, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre são inerentes as
atividades descritas neste artigo, excetuando-se as descritas no inciso XXX, em
relação às mercadorias estrangeiras apreendidas.
Art. 128. Ao CAC das DRF compete executar as
atividades de atendimento ao contribuinte e, especificamente:
I - fornecer certidões relativas a situação do contribuinte quanto aos
tributos e contribuições federais administrados pela SRF;
II - controlar o fornecimento de certidões relativas a situação do
contribuinte quanto aos tributos e contribuições administrados pela SRF e de
comprovantes de documentos de arrecadação, exceto nas Delegacias situadas nas
cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo;
III - executar, de ofício, os procedimentos de retificação e correção de
documentos de arrecadação, excetuando-se as de valor total e data de
arrecadação;
IV - receber pedidos de retificação dos documentos de arrecadação,
apresentados por contribuinte, e executar as alterações necessárias,
excetuando-se as de valor total e data de arrecadação;
V -
atender os pedidos relacionados com cadastramento;
VI - verificar a situação fiscal dos contribuintes nos casos de
notificações e avisos de cobrança por ocasião de seu comparecimento, efetuando
as correções necessárias;
VII - manter os sistemas de registro dos créditos tributários, promovendo a
sua suspensão, reativação e modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de
pagamentos, na área de sua competência;
VIII - calcular acréscimos legais;
IX - recepcionar os pedidos de parcelamento de débitos;
X -
receber pedidos de restituições não resgatadas na rede bancária;
XI - atender os pedidos de cópias de declarações e de outros documentos
fiscais;
XII - recepcionar as declarações em geral, inclusive as de exercícios
anteriores, de espólio e de saída definitiva do país;
XIII - distribuir formulários, manuais e disquetes, relativos aos tributos e
contribuições administrados pela SRF;
XIV - orientar quanto à formalização de processos;
XV - fornecer prospectos e demais instrumentos de divulgação;
XVI - informar sobre o andamento de pleitos apresentados pelos
contribuintes; e
XVII - prestar esclarecimentos ao contribuinte acerca da legislação
tributária.
Art. 129. À Difis, ao Sefis, à Safis e ao
Sofis das DRF compete:
I -
efetuar estudos e coletar informações para identificar a prática de ilícitos de
natureza fiscal e adotar medidas para preveni-la ou combatê-la;
II
- desenvolver estudos e sugerir medidas para o aperfeiçoamento das operações e
procedimentos fiscais;
III - selecionar, mediante critérios técnicos e impessoais, os sujeitos
passivos a serem fiscalizados;
IV - efetuar estudos e propor medidas de aperfeiçoamento da metodologia,
dos critérios e dos parâmetros de seleção de sujeitos passivos a serem
fiscalizados;
V -
efetuar o preparo da ação fiscal com as informações necessárias à sua
realização;
VI - manter arquivo com informações de sujeitos passivos fiscalizados,
mediante a elaboração de dossiês;
VII - disseminar informações de interesse fiscal aos demais setores da
Unidade;
VIII - manter controle de contribuintes inidôneos, na área de sua
competência;
IX - efetuar previsão, requisição, guarda e distribuição de selos de
controle, bem assim a fiscalização de seu uso;
X -
executar os procedimentos de fiscalização de sujeitos passivos selecionados
previamente;
XI - revisar as declarações apresentadas pelos sujeitos passivos e fazer os
lançamentos decorrentes dos procedimentos de malha fiscal;
XII - elaborar o processo administrativo fiscal de constituição de crédito
tributário, decorrente do procedimento de fiscalização, bem assim o processo de
representação fiscal para fins penais;
XIII - elaborar processo de arrolamento de bens, em decorrência do
procedimento de fiscalização, ou propor medida cautelar fiscal, nas situações
em que couber;
XIV - executar os procedimentos de diligência e perícia no interesse da
fiscalização ou para atendimento de exigência de instrução processual; e
XV - controlar e avaliar as ações de fiscalização na Unidade e a qualidade
dos procedimentos fiscais.
Art. 130. À Sapac das DRF são inerentes as
competências descritas nos incisos I a IX e XV do art. 129.
Art. 131. À Sadim da DRF de Brasília são
inerentes as competências descritas nos incisos XI e XIV do art. 129.
Art. 132. À Ditec, ao Setec, à Satec e ao
Sotec das DRF compete:
I -
prestar assistência aos usuários de equipamentos e programas de informação e
informática no que se refere à utilização dos mesmos;
II - executar as atividades relativas à guarda e recuperação de informações
econômico-fiscais;
III - disseminar informações econômico-fiscais, respeitadas as normas sobre
sigilo;
IV - administrar a rede local de comunicação de dados;
V -
gerenciar e executar em sua jurisdição as atividades de habilitação de
cadastradores e de cadastramento de usuários autorizados a ter acesso aos
sistemas de informação da SRF;
VI - acompanhar e controlar a instalação e a manutenção de aplicativos e
componentes de infra-estrutura de informática, bem assim a respectiva
documentação técnica, sua distribuição, remanejamento e desativação;
VII - controlar as atividades relativas à administração e à operação de
equipamentos de informática, especialmente no que se refere a servidores de
banco de dados e a rede de comunicação de dados instalados;
VIII - acompanhar a execução de projetos de rede local de comunicação de
dados;
IX - desenvolver atividades relacionadas com crítica, revisão,
classificação, tabulação, arquivamento e elaboração de dados e informações
econômico-fiscais;
X -
identificar as necessidades de alterações de produtos e serviços originados em
cada área e informá-las à Ditec da SRRF de sua região fiscal;
XI - gerenciar as atividades de captação, entrada, preparo e remessa de
declarações para processamento;
XII - orientar as Unidades jurisdicionadas à DRF quanto às atividades
relacionadas com a administração de dados e processos, com a administração de
banco de dados, com a utilização de modelo de dados corporativos no
desenvolvimento de sistemas e com os sistemas de informação corporativos
tributários e aduaneiros e os específicos;
XIII - orientar as Unidades jurisdicionadas à DRF quanto às atividades
relacionadas com a operação e o suporte tecnológicos;
XIV - identificar as necessidades de informação e de produtos de
informática;
XV - adequar os produtos de informação e informática às necessidades dos
usuários, controlando os aspectos relativos a sua disponibilidade, prazos,
periodicidade de atendimento e avaliação da qualidade, no âmbito de sua
jurisdição; e
XVI - administrar as tabelas corporativas da SRF, no âmbito de sua
jurisdição.
Art. 133. Ao Sepol, à Sapol e ao Sopol das
DRF compete:
I -
coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades de programação
e execução orçamentária e financeira, recursos humanos, comunicações administrativas,
transportes, material e administração de mercadorias apreendidas;
II - realizar licitações, até a modalidade de tomada de preços, para
estudos, pesquisas, serviços, compras e obras, autorizadas pelo Delegado;
III - providenciar contratações diretas quando presentes as situações de
dispensa ou de inexigibilidade de licitação, reconhecidas pelo Delegado, até os
valores compreendidos no limite da modalidade de tomada de preços;
IV - analisar as contratações e demais proposições que devam ser submetidas
à aprovação do Delegado;
V -
manter controle dos contratos, acordos, ajustes e convênios de interesse da
SRF, celebrados pelo Delegado;
VI - elaborar expedientes e preparar atos relacionados com a aplicação da
legislação de pessoal;
VII - manter registros funcionais dos servidores lotados na DRF;
VIII - comunicar à Gerência Regional de Administração do Ministério da
Fazenda, no Estado onde estiver localizada a Unidade, as ocorrências funcionais
relativas aos servidores da DRF;
IX - manter controle de freqüência e elaborar a escala de férias dos
servidores da DRF;
X -
acompanhar, orientar e controlar o cumprimento das normas que disciplinam a
avaliação de desempenho e a concessão de gratificações específicas da Carreira
Auditoria da Receita Federal, bem assim propor medidas de aprimoramento da
metodologia de avaliação de desempenho funcional;
XI - controlar e analisar o processo de avaliação de estágio probatório dos
servidores da DRF;
XII - elaborar a programação orçamentária anual e as reprogramações mensais;
XIII - elaborar as programações financeiras de desembolso;
XIV - registrar e controlar os créditos orçamentários e os recursos
financeiros;
XV - empenhar despesas, efetuar pagamentos, providenciar recolhimentos,
providenciar e controlar a concessão de suprimentos de fundos, bem assim manter
controle da relação dos ordenadores de despesa, dos encarregados do setor
financeiro e dos agentes responsáveis por guarda de valores;
XVI - registrar a conformidade de suporte documental e manter arquivo
cronológico da documentação dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira
e patrimonial;
XVII - providenciar e controlar a requisição de passagens e a concessão de
diárias e de ajudas de custo;
XVIII - realizar levantamento de necessidades e elaborar programação de
aquisição de materiais de consumo e permanente e de contratação de serviços;
XIX - receber, registrar, distribuir e controlar os materiais de consumo e
permanente;
XX - promover o registro e o controle dos bens móveis;
XXI - executar, controlar e avaliar os procedimentos relativos às
destinações por incorporação, por leilão e por destruição de mercadorias objeto
de pena de perdimento, bem assim efetuar e controlar a movimentação física e
contábil de mercadorias apreendidas;
XXII - elaborar o plano anual de obras e de reformas, reparos e adaptações de
bens imóveis, bem assim promover sua execução;
XXIII - promover a publicação, nos órgãos oficiais e na imprensa privada, de
atos, avisos, editais ou despachos;
XXIV - analisar propostas de alterações na estrutura organizacional, na
jurisdição e nas competências das unidades, e nas atribuições de seus
dirigentes;
XXV - orientar, acompanhar e controlar a implantação de alterações na
estrutura organizacional, na jurisdição e nas competências das unidades, e nas
atribuições de seus dirigentes; e
XXVI - acompanhar e controlar os atos de delegação de competência, no âmbito
de sua jurisdição.
Art. 134. Ao Seana e à Saana das DRF
compete:
I -
proceder ao despacho aduaneiro de importação e exportação de mercadorias;
II
- proceder ao despacho aduaneiro de bagagem;
III - controlar o regime de trânsito aduaneiro de mercadorias e adotar as
cautelas fiscais necessárias;
IV - analisar os pedidos de utilização dos regimes aduaneiros especiais, bem
assim controlar o cumprimento dos prazos;
V -
manifestar-se em requerimento de isenção, redução, suspensão e imunidade
apresentada no curso do despacho aduaneiro;
VI - realizar vistoria aduaneira;
VII - proceder ao despacho aduaneiro relativo a produtos importados ou
exportados por via postal;
VIII - proceder ao controle aduaneiro no tráfego internacional de mala
postal;
IX - promover o despacho aduaneiro de remessas expressas;
X -
proceder à previsão, à requisição, à guarda, à distribuição e à verificação de
uso de selos e de outros instrumentos de controle específicos da área
aduaneira;
XI - solicitar exame laboratorial e assistência técnica quando necessários
à identificação e classificação de mercadorias;
XII - realizar visita aduaneira a veículo procedente do exterior ou a ele
destinado, formalizar sua entrada e autorizar sua saída;
XIII - realizar busca aduaneira em veículo procedente do exterior ou a ele
destinado;
XIV - realizar o controle sobre o trânsito aduaneiro de passagem;
XV - proceder à conferência final e à baixa de manifesto de carga;
XVI - acompanhar e controlar operações de carga, descarga e transbordo de
volumes, unidades de carga e bagagens;
XVII - proceder a admissão de mercadorias no regime de depósito afiançado,
bem assim seu controle aduaneiro;
XVIII - proceder à vistoria de locais a serem alfandegados;
XIX - instruir processos sobre alfandegamento e manifestar-se sobre a
demarcação da zona primária e de local sob controle aduaneiro;
XX - proceder ao controle aduaneiro sobre locais e recintos alfandegados;
XXI - formalizar auto de infração relativo a bens e mercadorias abandonados;
XXII - exercer a vigilância e a repressão ao contrabando e descaminho;
XXIII - coordenar e orientar as atividades de prevenção e combate às fraudes
em matéria aduaneira;
XXIV - identificar, verificar e avaliar risco quanto a empresas e pessoas que
participem de atividades aduaneiras, bem assim de suas transações;
XXV - instruir processos de retenção e apreensão de mercadorias;
XXVI - propor e realizar diligências fiscais;
XXVII - propor e avaliar técnicas ou procedimentos de conferência aduaneira e
de apuração de fraudes;
XXVIII - realizar o exame preliminar de valor e subsidiar as atividades de
valoração aduaneira e merceologia;
XXIX - estabelecer valores para exigência de garantias;
XXX - elaborar os programas de fiscalização de tributos e de operações do
comércio exterior;
XXXI - selecionar, dentro de parâmetros técnicos específicos, contribuintes
para a ação fiscal;
XXXII - efetuar estudos e coletar informações com vistas a caracterizar
irregularidades fiscais, para elaboração de programas de fiscalização e
estabelecimento de critérios para a seleção de contribuintes;
XXXIII - manter controle de dados e dossiês de contribuintes, na área de sua
competência;
XXXIV - disseminar aos demais setores da Unidade informações de interesse
fiscal;
XXXV - manter controle de dados de contribuintes inidôneos, na área de sua
competência;
XXXVI - realizar pesquisas e estudos sobre processos e práticas de interesse
fiscal, propondo a execução de programas e operações de fiscalização;
XXXVII - avaliar os resultados e manter dossiês das ações fiscais encerradas;
XXXVIII - efetuar diligências e perícias no interesse da fiscalização ou para atendimento
de exigência de instrução processual;
XXXIX - revisar declarações e fazer os lançamentos correspondentes;
XL - executar a fiscalização de tributos e de operações do comércio
exterior, inclusive promover a retenção e a apreensão de mercadorias;
XLI - instruir processos de habilitação e inscrição de ajudantes de
despachantes e de despachantes aduaneiros;
XLII - proceder ao credenciamento de ajudantes de despachantes e de
despachantes aduaneiros; e
XLIII - habilitar os usuários externos ao acesso aos sistemas informatizados
aduaneiros.
Parágrafo único. Os Superintendentes
da Receita Federal poderão transferir de determinada DRF para outra unidade
descentralizada localizada em sua jurisdição as competências previstas nos
incisos XXX a XL.
Art. 135. Ao Seafi da DRF em Uruguaiana são
inerentes as competências descritas no art. 129 e nos incisos I a XXII e XXX a
XLIII do art. 134.
Art. 136. Ao Sopea da DRF em Uruguaiana são
inerentes as competências descritas nos incisos XXIII a XXIX do art. 134.
Art. 137. À Fiana e ao Siana das DRF são
inerentes as competências descritas nos art. 129 e 134.
Art. 138. À Sapor da DRF de Rio Grande são
inerentes as competências descritas no art. 134, no que couber.
Art. 139. Ao Sorat das DRF são inerentes as
competências descritas nos arts. 126 e 127.
Art. 140. Às Defic compete, quanto aos
tributos e contribuições administrados pela SRF, excetuados os relativos ao
comércio exterior, desenvolver as atividades de fiscalização, de tecnologia e
de segurança de informação e de programação e logística, bem assim as
relacionadas com planejamento, organização, modernização e recursos humanos,
nos limites de suas jurisdições.
Art. 141. À Dipac das Defic compete a
supervisão das atividades inerentes à Sapaf e à Sacaf.
Art. 142. À Sapaf das Defic são inerentes as
competências descritas nos incisos I a VIII do art. 129.
Art. 143. À Sacaf das Defic são inerentes as
competências descritas nos incisos IX e XV do art. 129.
Art. 144. Às Difis das Defic são inerentes
as competências descritas nos incisos X a XIV do art. 129.
Art. 145. Ao Setec das Defic são inerentes
as competências descritas no art. 132.
Art. 146. Ao Sepol das Defic são inerentes
as competências descritas no art. 133.
Art. 147. Às Derat compete, quanto aos
tributos e contribuições administrados pela SRF, excetuados os relativos ao
comércio exterior, desenvolver as atividades de arrecadação e cobrança, de
atendimento ao contribuinte, de tecnologia e de segurança de informação e de
programação e logística, bem assim as relacionadas com planejamento,
organização, modernização e recursos humanos, nos limites de suas jurisdições.
Art. 148. À Diort das Derat são inerentes as
competências descritas no art. 126.
Art. 149. À Dicat das Derat são inerentes as
competências descritas no art. 127.
Art. 150. À Divac das Derat compete:
I
- supervisionar os CAC da Unidade;
II - estabelecer métodos de trabalho com vistas à padronização e ao
aperfeiçoamento do atendimento ao contribuinte;
III - estabelecer estratégias de ação com o objetivo de atender demandas
sazonais;
IV - disseminar aos CAC da Unidade a legislação relativa ao atendimento ao
contribuinte e ao cumprimento das obrigações tributárias;
V -
elaborar roteiros de recepção de documentos, a serem utilizados nos CAC da
Unidade;
VI - distribuir formulários e controlar a emissão de certidões de quitação
de tributos e contribuições federais e de cópias de documentos; e
VII - gerenciar os programas de recepção de declarações.
Art. 151. Ao CAC das Derat são inerentes as
competências descritas no art. 128.
Art. 152. À Ditec das Derat são inerentes as
competências descritas no art. 132.
Art. 153. À Dipol das Derat são inerentes as
competências descritas no art. 133.
Art. 154. Às Deinf compete, quanto aos
tributos e contribuições administrados pela SRF e em relação às instituições
financeiras definidas por ato do Secretário da Receita Federal, desenvolver as
atividades de tributação, de arrecadação e cobrança, de atendimento ao
contribuinte, de fiscalização, de tecnologia e de segurança de informação, de
programação e logística; as relacionadas com planejamento, organização,
modernização e recursos humanos, nos limites de suas jurisdições, bem assim o
controle e auditoria dos serviços prestados por agente arrecadador com matriz
em sua jurisdição.
Parágrafo único. Os serviços
prestados pelas agências de agente arrecadador, independentemente da região
fiscal em que estejam localizadas, serão controlados e auditados pela Deinf que
jurisdiciona a matriz do agente arrecadador.
Art. 155. À Diort das Deinf são inerentes as
competências descritas no art. 126, no que couber.
Art. 156. À Dicat das Deinf são inerentes as
competências descritas no art. 127, no que couber.
Parágrafo único. À Saarf e ao Soarf
das Deinf são inerentes as competências descritas nos incisos XVI a XIX, XXII e
XXIII do art.127.
Art. 157. Ao CAC das Deinf são inerentes as
competências descritas no art. 128, no que couber.
Art. 158. À Difis das Deinf são inerentes as
competências descritas nos incisos X a XIV do art. 129.
Art. 159. À Sapac das Deinf são inerentes as
competências descritas nos incisos I a VIII e XV do art. 129.
Art. 160. Ao Setec das Deinf são inerentes
as competências descritas no art. 132.
Art. 161. Ao Sepol das Deinf são inerentes as
competências descritas no art. 133.
Art. 162. À Deain compete desenvolver as
atividades de fiscalização concernentes às operações de preços de transferência
entre pessoas vinculadas, à tributação em bases universais e à valoração
aduaneira; de tecnologia e de segurança de informação e de programação e
logística, bem assim as relacionadas com planejamento, organização,
modernização e recursos humanos, nos limites de sua jurisdição.
Art. 163. À Divat da Deain são inerentes as
competências descritas nos arts. 126 e 127, no que couber.
Art. 164. Às Difis da Deain são inerentes as
competências descritas nos arts. 129 e 134, no que couber.
Art. 165. Ao Sepac da Deain são inerentes as
competências descritas nos incisos I a VIII e XV do art. 129.
Art. 166. Ao Setel da Deain são inerentes as
competências descritas nos arts. 132 e 133, no que couber.
Art. 167. Às IRF de Classe Especial compete
desenvolver as atividades de arrecadação e cobrança, de fiscalização, de
controle aduaneiro, de tecnologia e de segurança de informação, de atendimento
ao contribuinte e de programação e logística, relativas aos tributos sobre o
comércio exterior, bem assim as relacionadas com planejamento, organização,
modernização e recursos humanos, nos limites de suas jurisdições.
Art. 168. Ao Secat das IRF de Classe
Especial são inerentes as competências descritas no art. 127, no que couber.
Art. 169. Ao Seana e à Saana das IRF de
Classe Especial são inerentes as competências descritas nos incisos I a XXIX do
art. 134.
§ 1º Ao Seana da Inspetoria de Classe
Especial de São Paulo e à Saana das Inspetorias de Classe Especial de Curitiba
e de Macaé são inerentes somente as competências descritas nos incisos I a XXII
do art 134.
§ 2º À Saana das Inspetorias de Classe
Especial em Mundo Novo e Ponta Porã são inerentes as competências descritas no
art. 134.
Art. 170. Ao Sefia e à Safia das IRF de
Classe Especial são inerentes as competências descritas nos incisos XXX a XL do
art 134.
Parágrafo único. Ao Sefia das
Inspetorias de Classe Especial do Rio de Janeiro e de São Paulo e à Safia da
Inspetoria de Classe Especial de Porto Alegre são inerentes somente as
competências descritas nos incisos XXXVIII a XL do art 134.
Art. 171. Ao Serpi e à Sarpi das IRF de
Classe Especial são inerentes as competências descritas nos incisos VII e VIII
do art. 134.
Art. 172. Ao Setec e à Satec das IRF de
Classe Especial são inerentes as competências descritas no art. 132.
Art. 173. Ao Sepol e à Sapol das IRF de
Classe Especial são inerentes as competências descritas no art. 133.
Art. 174. À Saort das IRF de Classe Especial
são inerentes, no que couber, as competências descritas no art. 126 e nos
incisos XLI a XLIII do art 134, bem assim analisar e retificar declaração de
importação a pedido do contribuinte.
Art. 175. À Sarat das IRF de Classe Especial
são inerentes as competências descritas nos arts 126 e 127, no que couber.
Art. 176. Ao Sopel das Inspetorias de Classe
Especial do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Porto Alegre são inerentes as
competências descritas nos incisos XXX a XXXVII do art 134.
Art. 177. Ao Sopea das Inspetorias de Classe
Especial de São Paulo, de Curitiba e de Macaé são inerentes as competências
descritas nos incisos XXIII a XXIX do art. 134.
Art. 178. À Sadad da Inspetoria de Classe
Especial de Porto Alegre são inerentes as competências descritas nos incisos I
a XI do art. 134.
Art. 179. Às IRF de Classes "A" e
"B" compete quanto aos tributos e contribuições administrados pela
SRF, desenvolver as atividades de arrecadação e cobrança, de fiscalização, de
controle aduaneiro, de tecnologia e de segurança de informação e de atendimento
ao contribuinte, bem assim as relacionadas com planejamento, organização,
modernização e recursos humanos, nos limites de suas jurisdições.
Parágrafo único. Às IRF em Barcarena
(PA), em Parnamirim (RN), em Aratu (BA) e em Imbituba (SC) compete desenvolver
as atividades mencionadas neste artigo, somente as relativas aos tributos sobre
o comércio exterior.
Art. 180. Ao Sotat das IRF de Classe
"A" são inerentes as competências descritas nos arts. 126, 127, 128 e
132, no que couber.
Art. 181. Ao Siana das IRF de Classe
"A" são inerentes as competências descritas nos arts. 129 e 134, no
que couber.
Art. 182. Ao Soope da IRF de Guajará-Mirim
são inerentes as competências descritas no art. 134, no que couber.
Art. 183. Ao Soaag da IRF de Bagé são
inerentes as competências descritas no art. 134, no que couber.
Art. 184. Às ALF compete desenvolver as
atividades de arrecadação e cobrança, de fiscalização, de controle aduaneiro,
de tecnologia e de segurança de informação, de atendimento ao contribuinte e de
programação e logística, relativas aos tributos sobre o comércio exterior, bem
assim as relacionadas com planejamento, organização, modernização e recursos
humanos, nos limites de suas jurisdições.
Art. 185. À Dicat e ao Secat das ALF
compete:
I - prestar assistência às Unidades
jurisdicionadas, quanto a matéria tratada no âmbito da Unidade, no que se
refere a ações judiciais e acompanhar os respectivos processos administrativos;
II - controlar os créditos tributários
com exigibilidade suspensa, inclusive a realização dos respectivos depósitos
administrativos e judiciais;
III - preparar informações a serem
prestadas aos órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público;
IV - disseminar informações relativas a julgamentos
administrativos e decisões judiciais;
V - preparar os atos necessários à conversão de
depósitos em rendas da União, bem assim à autorização para o levantamento de
depósitos administrativos, após as decisões emanadas das autoridades
competentes;
VI - elaborar minuta de cálculo de
exigência tributária alterada por acórdãos dos Conselhos de Contribuintes e da
Câmara Superior de Recursos Fiscais, bem assim por decisões do Poder Judiciário;
VII - desenvolver as atividades
relativas à cobrança e ao recolhimento de créditos tributários, na área de sua
competência;
VIII - controlar os valores relativos à
constituição, à extinção e à exclusão de créditos tributários;
IX - encaminhar processos à
Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN), para fins de inscrição de débitos em
Dívida Ativa da União, na área de sua competência;
X - analisar os dados da arrecadação da ALF e das
unidades jurisdicionadas e participar da elaboração de sua previsão na região
fiscal;
XI - manter os sistemas de registro dos
créditos tributários, promovendo a suspensão, a reativação e a modificação de
créditos, bem assim a realocação e o bloqueio de pagamentos, na área de sua
competência;
XII - preparar, instruir, acompanhar e
controlar os processos administrativos de contencioso fiscal, bem assim lavrar
termo de revelia nos casos de falta de impugnação ou de sua apresentação fora
do prazo;
XIII - prestar informação em processos
administrativos quanto à existência de débitos fiscais de contribuintes;
XIV - executar os procedimentos
necessários à suspensão da inscrição de contribuintes no CNPJ;
XV - manifestar-se sobre revisão de
lançamento de ofício;
XVI - elaborar parecer técnico em
processos fiscais de aplicação de pena de perdimento de mercadorias; e
XVII - prestar orientação interna e às
unidades jurisdicionadas sobre interpretação da legislação tributária e
aduaneira.
Art. 186. À Didad, ao Sedad e à Sadad das
ALF compete:
I -
proceder ao despacho aduaneiro de importação e exportação de mercadorias;
II - proceder ao despacho aduaneiro de bagagem;
III - controlar o regime de trânsito aduaneiro de mercadorias e adotar as
cautelas fiscais necessárias;
IV - analisar os pedidos de utilização dos regimes aduaneiros especiais,
bem assim controlar o cumprimento dos prazos;
V -
manifestar-se em requerimento de isenção, redução, suspensão e imunidade
apresentada no curso do despacho aduaneiro;
VI - realizar vistoria aduaneira;
VII - proceder ao despacho aduaneiro relativo a produtos importados ou
exportados por via postal;
VIII - proceder ao controle aduaneiro no tráfego internacional de mala
postal;
IX - promover o despacho aduaneiro de remessas expressas;
X -
proceder à previsão, à requisição, à guarda, à distribuição e à verificação de
uso de selos e de outros instrumentos de controle específicos da área
aduaneira; e
XI - solicitar exame laboratorial e assistência técnica quando necessários
à identificação e classificação de mercadorias.
§ 1ºAo Sedad da ALF do Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim são inerentes as
competências descritas neste artigo, excetuando-se as relativas aos incisos VII
a IX.
§ 2º À Didad da ALF do Porto de Santos,
ao Sedad da ALF do Porto do Rio de Janeiro e das ALF dos Aeroportos
Internacionais de São Paulo e de Viracopos, à Sadad da ALF dos Portos de Suape
e de Sepetiba e das ALF dos Aeroportos Internacionais de Brasília - Presidente
Juscelino Kubitschek, Eduardo Gomes e Salgado Filho são inerentes as competências
descritas neste artigo, excetuando-se as descritas nos incisos VII e VIII.
Art. 187. Ao Seort e à Saort das ALF
compete:
I -
preparar processos de consulta;
II - prestar orientação sobre interpretação da legislação tributária e
aduaneira;
III - manifestar-se em processos administrativos referentes à restituição, à
compensação, ao ressarcimento, à imunidade, à suspensão, à isenção e à redução
de tributos e contribuições administrados pela SRF, executar os procedimentos e
controlar os valores a eles relativos;
IV - manter os sistemas de registro dos créditos tributários, promovendo a
sua suspensão, reativação e modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de
pagamentos, em sua área de atuação;
V -
desenvolver as atividades relativas à cobrança e ao recolhimento do crédito
tributário na área de sua competência;
VI - encaminhar processos à Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN), para
fins de inscrição de débitos em Dívida Ativa da União, na área de sua
competência;
VII - pronunciar-se em pedidos de parcelamento de débitos tributários, bem
assim proceder ao cancelamento do mesmo nos casos de inadimplência;
VIII - prestar informação em processos administrativos quanto à existência de
débitos fiscais de contribuintes;
IX - instruir processos de habilitação e inscrição de ajudantes de
despachantes e de despachantes aduaneiros;
X -
proceder ao credenciamento de ajudantes de despachantes e de despachantes
aduaneiros;
XI - habilitar os usuários externos ao acesso aos sistemas informatizados; e
XII - analisar e retificar declaração de importação a pedido do
contribuinte.
Art. 188. Ao Seope e à Saope das ALF compete:
I - realizar visita aduaneira a veículo procedente do exterior ou a ele
destinado, formalizar sua entrada e autorizar sua saída;
II - realizar busca aduaneira em veículo procedente do exterior ou a ele
destinado;
III - realizar o controle sobre o trânsito aduaneiro de passagem;
IV - proceder à conferência final e à baixa de manifesto de carga;
V -
solicitar exame laboratorial e assistência técnica quando necessários à
identificação e classificação de mercadorias;
VI - acompanhar e controlar operações de carga, descarga e transbordo de
volumes, unidades de carga e bagagens;
VII - proceder a admissão de mercadorias no regime de depósito afiançado,
bem assim seu controle aduaneiro;
VIII - proceder à vistoria de locais a serem alfandegados;
IX - instruir processos sobre alfandegamento e manifestar-se sobre a
demarcação da zona primária e de local sob controle aduaneiro;
X -
proceder ao controle aduaneiro sobre locais e recintos alfandegados;
XI - formalizar auto de infração relativo a bens e mercadorias abandonados;
XII - exercer a vigilância e a repressão ao contrabando e descaminho;
XIII - coordenar e orientar as atividades de prevenção e combate às fraudes
em matéria aduaneira;
XIV - identificar, verificar e avaliar risco quanto a empresas e pessoas que
participem de atividades aduaneiras, bem assim de suas transações;
XV - instruir processos de retenção e apreensão de mercadorias;
XVI - propor e realizar diligências fiscais;
XVII - propor e avaliar técnicas ou procedimentos de conferência aduaneira e
de apuração de fraudes;
XVIII - manter controle de contribuintes inidôneos, na área de sua
competência;
XIX - realizar o exame preliminar de valor e subsidiar as atividades de
valoração aduaneira e merceologia; e
XX - estabelecer valores para exigência de garantias.
§1º Ao Seope e à Saope das ALF dos
Aeroportos Internacionais Eduardo Gomes, do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio
Carlos Jobim, de São Paulo e Salgado Filho, nos Portos de Sepetiba e do Rio de
Janeiro são inerentes as competências descritas neste artigo, cabendo-lhes,
ainda, a revisão do despacho aduaneiro.
§ 2º Ao Seope e à Saope das ALF dos
Portos de Manaus, Vitória, Rio de Janeiro e Santos, dos Aeroportos
Internacionais do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim, de Viracopos e
de São Paulo são inerentes as competências descritas neste artigo,
excetuando-se as relativas aos incisos XIII a XX.
Art. 189. Ao Seana e à Saana das ALF são
inerentes as competências descritas nos arts. 186 e 188 .
Parágrafo único. À Saana das ALF do
Porto de São Luís e do Aeroporto Internacional Hercílio Luz são inerentes as
competências descritas neste artigo e, ainda, as descritas no art. 190.
Art. 190. Ao Sefia e à Safia das ALF
compete:
I -
elaborar os programas de fiscalização de tributos e de operações do comércio
exterior;
II - selecionar, dentro de parâmetros técnicos específicos, contribuintes
para a ação fiscal;
III - efetuar estudos e coletar informações com vistas a caracterizar
irregularidades fiscais, para elaboração de programas de fiscalização e
estabelecimento de critérios para a seleção de contribuintes;
IV - manter controle de dados e dossiês de contribuintes, na área de sua
competência;
V -
disseminar aos demais setores da Unidade informações de interesse fiscal;
VI - manter controle de contribuintes inidôneos, na área de sua
competência;
VII - realizar pesquisas e estudos sobre processos e práticas de interesse
fiscal, propondo a execução de programas e operações de fiscalização;
VIII - avaliar os resultados e manter dossiês das ações fiscais encerradas;
IX - efetuar diligências e perícias no interesse da fiscalização ou para
atendimento de exigência de instrução processual;
X -
revisar declarações e fazer os lançamentos correspondentes; e
XI - executar a fiscalização de tributos e de operações do comércio
exterior, inclusive promover a retenção e a apreensão de mercadorias.
Parágrafo único. À Safia da ALF do
Aeroporto Internacional Tancredo Neves são inerentes apenas as competências
descritas nos incisos IX a XI.
Art. 191. Ao Sebag das ALF compete:
I - a conferência, a tributação, o
reconhecimento do direito à isenção e o desembaraço da bagagem acompanhada de
viajante procedente do exterior;
II - exercer o controle aduaneiro sobre
bagagem extraviada;
III - registrar as declarações de ativos
financeiros e saída temporária de bens;
IV - autorizar o encaminhamento de
documentos e bens transportados na modalidade on board courier para o
local alfandegado para esse fim;
V - proceder ao armazenamento temporário de bagagem
tributada cujo despacho for postergado por ação ou omissão do passageiro e de
mercadorias trazidas como bagagem; e
VI - proceder ao acompanhamento de
bagagem em situações nas quais o embarque precise ser atestado.
Art. 192. Ao Seint da ALF no Porto de Manaus
compete:
I -
controlar aplicação de coeficientes de redução do Imposto de Importação;
II - proceder ao registro de notas fiscais referentes a saídas de
mercadorias, por via rodofluvial;
III - executar a internação de mercadorias, por via rodofluvial, e o exame
de documentos referentes a importação;
IV
- autorizar a saída temporária, por via rodofluvial, de produtos estrangeiros
ou nacionais entrados na Zona Franca de Manaus, com suspensão de tributos;
V -
controlar a saída, por via rodofluvial, de mercadorias nacionais entradas na
Zona Franca de Manaus; e
VI - controlar a internação, por via rodofluvial, de mercadorias estrangeiras
que entraram na Zona Franca de Manaus com pagamento integral de tributos.
Art. 193. Ao Serpi e à Sarpi das ALF
compete:
I -
proceder ao despacho aduaneiro relativo a produtos importados ou exportados por
via postal;
II - proceder ao controle aduaneiro no tráfego internacional de mala
postal;
III - proceder ao controle aduaneiro sobre locais e recintos alfandegados
relativos a remessas postais internacionais; e
IV - solicitar exame laboratorial e assistência técnica quando necessários
à identificação e classificação de mercadorias.
Parágrafo único. Ao Serpi da ALF do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim são inerentes as competências descritas neste artigo e ainda a promoção do despacho aduaneiro de remessas expressas.
Art. 194. Ao Setec, à Satec e ao Sotec das ALF
compete:
I - prestar assistência aos usuários de equipamentos e programas de
informação e informática no que se refere à utilização dos mesmos;
II - adequar os produtos de informação e informática às necessidades dos
usuários, controlando os aspectos relativos a sua disponibilidade, prazos,
periodicidade de atendimento e avaliação da qualidade, no âmbito de sua
jurisdição;
III - executar as atividades relativas à guarda e recuperação de informações
econômico-fiscais;
IV - disseminar informações econômico-fiscais, respeitadas as normas sobre
sigilo;
V -
gerenciar o serviço contratado de administração da rede local de dados;
VI - gerenciar e executar em sua jurisdição as atividades de habilitação de
cadastradores e de cadastramento de usuários internos autorizados a ter acesso
aos sistemas de informação da SRF;
VII - acompanhar e controlar a instalação e a manutenção de aplicativos e
componentes de infra-estrutura de informática, bem assim a respectiva
documentação técnica, sua distribuição, remanejamento e desativação;
VIII - controlar as atividades relativas à administração e à operação de
equipamentos de informática, especialmente no que se refere a servidores de
banco de dados e a rede de comunicação de dados instalados;
IX - acompanhar a execução de projetos de rede local de comunicação de
dados;
X -
desenvolver atividades relacionadas com crítica, revisão, classificação,
tabulação, arquivamento e elaboração de dados e informações econômico-fiscais;
XI - identificar as necessidades de alterações de produtos e serviços
originais em cada área e informá-las à Ditec da SRRF de sua região fiscal;
XII - orientar as Unidades jurisdicionadas quanto às atividades relacionadas
com a administração de dados e processos, com a administração de banco de
dados, com a utilização de modelo de dados corporativos no desenvolvimento de
sistemas e com os sistemas de informação corporativos tributários e aduaneiros
e os específicos;
XIII - orientar as Unidades jurisdicionadas quanto às atividades relacionadas
com a operação e o suporte tecnológicos; e
XIV - identificar as necessidades de informação e de produtos de
informática.
Art. 195. Ao Sepol, à Sapol e ao Sopol das
ALF compete:
I - coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades de
programação e execução orçamentária e financeira, recursos humanos,
comunicações administrativas, transportes, material e administração de
mercadorias apreendidas;
II - realizar licitações, até a modalidade de tomada de preços, para
estudos, pesquisas, serviços, compras e obras, autorizadas pelo inspetor;
III - providenciar contratações diretas quando presentes as situações de
dispensa ou de inexigibilidade de licitação, reconhecidas pelo inspetor, até os
valores compreendidos no limite da modalidade tomada de preços;
IV - analisar as contratações e demais proposições que devam ser submetidas
à aprovação do inspetor;
V -
manter controle dos contratos, acordos, ajustes e convênios de interesse da
SRF, celebrados pelo inspetor;
VI - elaborar expedientes e preparar atos relacionados com a aplicação da
legislação de pessoal;
VII - manter registros funcionais dos servidores lotados na ALF;
VIII - comunicar à Gerência Regional de Administração do Ministério da Fazenda,
no Estado onde estiver localizada a Unidade, as ocorrências funcionais
relativas aos servidores da ALF;
IX - manter controle de freqüência e elaborar a escala de férias dos
servidores da ALF;
X -
acompanhar, orientar e controlar o cumprimento das normas que disciplinam a
avaliação de desempenho, bem assim propor medidas de aprimoramento de sua
metodologia;
XI - controlar e analisar o processo de avaliação de estágio probatório dos
servidores da ALF;
XII - elaborar a programação orçamentária anual e as reprogramações mensais;
XIII - elaborar as programações financeiras de desembolso;
XIV - registrar e controlar os créditos orçamentários e os recursos
financeiros;
XV - empenhar despesas, efetuar pagamentos, providenciar recolhimentos,
providenciar e controlar a concessão de suprimentos de fundos, bem assim manter
controle da relação dos ordenadores de despesa, dos encarregados do setor
financeiro e dos agentes responsáveis por guarda de valores;
XVI - registrar a conformidade de suporte documental e manter arquivo
cronológico da documentação dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira
e patrimonial;
XVII - providenciar e controlar a requisição de passagens e a concessão de
diárias e de ajudas de custo;
XVIII - realizar levantamento de necessidades e elaborar programação de
aquisição de materiais de consumo e permanente e de contratação de serviços;
XIX - receber, registrar, distribuir e controlar os materiais de consumo e
permanente;
XX - promover o registro e o controle dos bens móveis;
XXI - elaborar o plano anual de obras e de reformas, reparos e adaptações de
bens imóveis, bem assim promover sua execução;
XXII - promover a publicação, nos órgãos oficiais e na imprensa privada, de
atos, avisos, editais ou despachos;
XXIII - analisar propostas de alterações na estrutura organizacional, na
jurisdição e nas competências das unidades, e nas atribuições de seus
dirigentes;
XXIV - orientar, acompanhar e controlar a implantação de alterações na
estrutura organizacional, na jurisdição e nas competências das unidades, e nas
atribuições de seus dirigentes;
XXV - acompanhar e controlar os atos de delegação de competência, no âmbito
de sua jurisdição; e
XXVI - executar, controlar e avaliar os procedimentos relativos às
destinações por incorporação, por leilão e por destruição de mercadorias objeto
de pena de perdimento, bem assim efetuar e controlar a movimentação física e
contábil de mercadorias apreendidas.
Art. 196. Ao Sopea das ALF são inerentes as
competências descritas nos incisos XIII a XX do art 188.
Art. 197. Ao Sopel da ALF do Aeroporto
Internacional Tancredo Neves são inerentes as competências descritas nos
incisos I a VIII do art.190.
Art. 198. À Sarat e ao Sorat das ALF são
inerentes as competências descritas nos arts. 185 e 187.
Art. 199. À Saint da ALF no Aeroporto
Internacional Eduardo Gomes compete:
I - proceder ao registro de notas fiscais referentes a saídas de
mercadorias, por via aérea;
II - executar a internação de mercadorias, por via aérea, e o exame de
documentos referentes a importação;
III - autorizar a saída temporária, por via aérea, de produtos estrangeiros
ou nacionais entrados na Zona Franca de Manaus, com suspensão de tributos;
IV - controlar a saída, por via aérea, de mercadorias nacionais entradas na
Zona Franca de Manaus; e
V -
controlar a internação, por via aérea, de mercadorias estrangeiras que entraram
na Zona Franca de Manaus com pagamento integral de tributos.
Art. 200. Às ARF compete, quanto aos
tributos administrados pela SRF, desenvolver as atividades de atendimento ao
contribuinte, de arrecadação e cobrança e de tecnologia e de segurança de
informação, nos limites de suas jurisdições.
Art. 201. Ao Sorat das ARF são inerentes as
competências descritas nos arts. 126, 127 e 128, no que couber.
Art. 202. Ao Sotec das ARF compete executar
as atividades de recepção, verificação, registro e preparo de declarações para
processamento e de operação da rede local de comunicação de dados.
Art. 203. Às DRJ, nos limites de suas
jurisdições, conforme anexo V, compete:
I - julgar, em primeira instância, após instaurado o litígio, processos
administrativos fiscais de determinação e exigência de créditos tributários,
inclusive os decorrentes de vistoria aduaneira, e de manifestação de
inconformidade do sujeito passivo contra apreciações dos Inspetores e dos
Delegados da Receita Federal em processos administrativos relativos ao
reconhecimento de direito creditório, ao ressarcimento, à imunidade, à
suspensão, à isenção e à redução de tributos e contribuições administrados pela
SRF; e
II - desenvolver as atividades de tecnologia e de segurança de informação,
de programação e logística, e as relacionadas com planejamento, organização,
modernização e recursos humanos.
Art. 204. Às turmas das DRJ são inerentes as
competências descritas no inciso I do art. 203.
Art. 205. À Disop das DRJ compete:
I - acompanhar e controlar as atividades de preparo do julgamento e a
distribuição de processos fiscais;
II - coordenar, executar, controlar e avaliar as atividades relacionadas
com programação orçamentária e financeira, recursos humanos, materiais e
patrimoniais, comunicações administrativas, transportes, tecnologia e segurança
de informação, e serviços gerais e auxiliares; e
III - manter controle dos acórdãos e resoluções proferidas.
Art. 206. Ao Secoj são inerentes as
competências descritas nos incisos I e III do art. 205.
Art. 207. Ao Selot são inerentes as
competências descritas no inciso II do art. 205.
Art. 208. Ao Sesop são inerentes as
competências descritas no art. 205.
Art. 209. Ao Secretário da Receita Federal
incumbe:
I - representar a SRF, ou fazer-se representar, em órgãos de deliberação
coletiva, em grupos de trabalho, em comissões e em discussões nacionais ou
internacionais de interesse da administração tributária;
II - manter contatos, participar de comissões e de discussões e promover
celebração de convênios com entidades nacionais ou estrangeiras e com
organismos internacionais, com vistas ao intercâmbio de informações técnicas,
de trabalhos e de estudos, no âmbito de suas atribuições;
III - expedir atos administrativos de caráter normativo sobre assuntos de
sua competência;
IV - promover o permanente aperfeiçoamento das práticas administrativas e
modelos operacionais da SRF;
V -
aprovar planos e programas anuais ou plurianuais de trabalho, proposta
orçamentária e programação financeira de desembolso da SRF;
VI - praticar atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial;
VII - aprovar acordos, ajustes, convênios e contratos para realização de
estudos, pesquisas, serviços, compras e obras de interesse exclusivo da SRF a
serem celebrados pelo Coordenador-Geral da Copol, pelos Superintendentes da
Receita Federal ou pelos Delegados da Receita Federal de Julgamento, bem assim
ratificar os atos de dispensa e os de reconhecimento de situação de
inexigibilidade de licitação praticados por essas autoridades;
VIII - aprovar protocolos e celebrar convênios, ajustes e instrumentos
semelhantes com representantes das fazendas públicas federal, estadual,
distrital e municipal, com vistas à cooperação recíproca na fiscalização e
arrecadação de tributos e contribuições e à troca de informações de interesse
fazendário;
IX - aprovar política de recursos humanos, no âmbito da SRF;
X -
autorizar viagens a serviço e conceder diárias e ajudas de custo;
XI - aplicar a legislação de pessoal aos servidores subordinados,
inclusive, no interesse da ética e da disciplina;
XII - remover e dar exercício aos servidores subordinados, bem assim
movimentá-los no âmbito das unidades da SRF;
XIII - autorizar a participação de servidores em conferências, congressos,
cursos, treinamentos e outros eventos similares que se realizarem no país;
XIV - propor a criação, a transformação ou a extinção de unidades da SRF;
XV - propor a alteração de localização e de subordinação das unidades da
SRF;
XVI - estabelecer a área de jurisdição das unidades da SRF;
XVII - dirimir conflitos de competência ou de jurisdição entre unidades
subordinadas;
XVIII - aprovar modelos, estabelecer prazos de validade e definir condições
para a impressão e utilização de formulários e documentos fiscais, bem assim de
declarações;
XIX - disciplinar a análise e os procedimentos relativos aos processos de
representação fiscal para fins penais;
XX - proceder a alfandegamento de portos organizados, instalações
portuárias, aeroportos, pontos de fronteira e recintos;
XXI - outorgar a concessão ou permissão para exploração de atividades em
terminais alfandegados de uso público;
XXII - autorizar o funcionamento de depósitos francos;
XXIII - autorizar regimes aduaneiros especiais e atípicos;
XXIV - avocar, a qualquer momento e a seu critério, a decisão de assuntos
administrativos de competência da SRF;
XXV - proferir despachos anulatórios de exigência de créditos tributários em
processos fiscais, quando seja manifesta a ausência, no lançamento, da característica
de vinculação legal prevista no
parágrafo único do art. 142 da Lei nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 (CTN);
XXVI - prestar informações necessárias à defesa de atos praticados por
autoridades da SRF nas questões judiciais ou extrajudiciais inerentes a matéria
de sua competência;
XXVII - estabelecer a especialização das turmas das DRJ, no tocante à matéria
de competência da respectiva unidade;
XXVIII - disciplinar prazos de solução de processos;
XXIX - disciplinar a expedição de Mandado de Procedimento Fiscal - MPF e de
Relação da Movimentação Financeira - RMF; e
XXX - especificar a área de atuação das Difis das Delegacias ou de Equipes
de Fiscalização.
Art. 210. Ao Chefe de Gabinete incumbe:
I - analisar e controlar o expediente recebido e expedido;
II - analisar os documentos dirigidos ao Secretário da Receita Federal e
distribuí-los aos órgãos competentes;
III - acompanhar o andamento dos documentos distribuídos pelo Secretário da
Receita Federal;
IV - prestar assessoramento ao Secretário da Receita Federal na condução de
assuntos relacionados com o Congresso Nacional e com a imprensa; e
V -
coordenar a agenda de trabalho do Secretário da Receita Federal, bem assim
preparar despachos e audiências.
Art. 211. Ao Chefe da Asesp incumbe
coordenar as atividades da Unidade.
Art. 212. Ao Chefe da Asain incumbe
coordenar as atividades da Unidade.
Art. 213. Ao Corregedor-Geral e aos
Coordenadores-Gerais, incumbe, em geral:
I - propor ao Secretário medidas que visem ao aprimoramento das atividades
da Unidade;
II - promover ações que objetivem o aperfeiçoamento e a simplificação da
legislação tributária;
III - traçar diretrizes gerais e aprovar a programação geral de trabalho e
os instrumentos de apoio necessários ao desempenho das atividades na área de
sua competência;
IV - editar atos administrativos de caráter normativo, referentes aos
assuntos de sua competência;
V -
coordenar as atividades técnicas desenvolvidas pelas Unidades Descentralizadas,
relacionadas na área de sua competência;
VI - promover intercâmbio de informações ou experiências com organismos
nacionais ou internacionais;
VII - definir informações gerenciais necessárias à aferição de desempenho e
de resultados;
VIII - propor programas de capacitação e desenvolvimento de recursos humanos
e outros eventos relativos a assuntos de sua competência;
IX - propor o deslocamento, a serviço, do pessoal subordinado; e
X -
alocar os servidores subordinados, bem assim dar-lhes exercício e aplicar-lhes
a legislação de pessoal, inclusive no interesse da ética e disciplina
funcionais.
Art. 214. Ao Coordenador-Geral da Copat
incumbe, em particular:
I - promover a realização de estudos sobre assuntos econômico-tributários e
correlatos, inclusive mediante a utilização de cenários alternativos, projeções
de comportamento e simulações de resultados, a partir de alterações de
variáveis econômico-fiscais;
II - coordenar a cooperação técnica entre a SRF e entidades nacionais ou
estrangeiras e com organismos internacionais, quando envolver assuntos de
interesse de mais de uma Unidade Central; e
III - submeter ao Secretário da Receita Federal as metas de arrecadação
global e sua distribuição por Unidades Descentralizadas.
Art. 215. Ao Corregedor-Geral incumbe, em
particular:
I - instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar quando
tiver ciência de irregularidade no âmbito da SRF;
II - determinar diligências e requisitar informações, processos,
declarações de rendimentos e quaisquer documentos necessários à atividade de
auditoria interna correicional e demais atividades de correição, bem assim
determinar a realização de ação fiscal ou propor sua revisão, sempre que o
exame de denúncias, representações ou processos disciplinares assim recomendar;
III - convocar servidor para integrar comissões de sindicância ou de
inquérito, ou para integrar equipes de auditoria interna correicional;
IV - baixar normas sobre remessa de informações e controle das atividades
de auditoria interna correicional e demais atividades de correição;
V -
decidir em recurso especial sobre pareceres divergentes emitidos pelos Escor; e
VI - efetuar consulta ou solicitar parecer aos órgãos jurídicos ou técnicos
competentes para dirimir dúvidas quanto à interpretação da legislação
disciplinar.
Art. 216. Aos Chefes dos Escor incumbe:
I - instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar quando
tiver ciência de irregularidade no âmbito da respectiva região fiscal;
II - elaborar a programação de auditorias internas correicionais a ser
submetida à aprovação do Corregedor-Geral;
III - realizar, mediante prévia autorização do Corregedor-Geral, diligência
fiscal ou auditoria interna correicional especial;
IV - aplicar a legislação de pessoal aos servidores subordinados; e
V -
convocar servidor para integrar comissões de sindicância ou de inquérito, ou
para integrar equipes de auditoria interna correicional.
Art. 217. Ao Coordenador-Geral da Cotec
incumbe, em particular:
I - propor políticas de informática e informações econômico-fiscais;
II - dispor sobre a integração dos sistemas de processamento;
III - editar atos relativos a normas e padrões na área de informática;
IV - autorizar, observado o sigilo fiscal, a cessão de informações a
usuários externos;
V -
autorizar a construção de sistemas específicos e regionais; e
VI - propor e apoiar a execução de programas de auditoria nos sistemas de
processamento, bem assim adotar, quando for o caso, os procedimentos e as ações
sugeridos nos relatórios de auditoria.
Art. 218. Ao Coordenador-Geral da Copol
incumbe, em particular:
I - propor políticas de recursos humanos no âmbito da SRF;
II - propor diretrizes para a alocação e a capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos;
III - submeter à aprovação do Secretário da Receita Federal a proposta orçamentária
e o cronograma de desembolso da SRF;
IV - celebrar convênios, acordos e ajustes de interesse exclusivo da SRF;
V -
promover licitações para a realização de estudos, pesquisas, serviços, compras
e obras de interesse exclusivo da SRF, dispensar ou reconhecer situação de
inexigibilidade de licitação e celebrar os respectivos contratos; e
VI - determinar avaliações especiais em procedimentos administrativos
relacionados com atividades da área de competência da Copol.
Art. 219. Ao Coordenador-Geral da Copei
incumbe, em particular:
I - autorizar o início, a suspensão ou o encerramento de operações de
pesquisa e investigação;
II - aprovar alterações no planejamento de operações de pesquisa e
investigação;
III - definir medidas com vistas à proteção institucional nas atividades da
Coordenação-Geral; e
IV - praticar os atos de gestão dos recursos destinados às atividades de
caráter reservado no interesse da administração tributária.
Art. 220. Aos Chefes dos Espei incumbe:
I - promover a execução e o controle das atividades de pesquisa e
investigação;
II - baixar atos internos relacionados com a execução dos serviços,
observadas as instruções da Coordenação-Geral;
III - solicitar de outras unidades da SRF, de outros órgãos, de entidades ou
de instituições, informações de interesse da atividade de pesquisa e
investigação;
IV - adotar medidas de proteção institucional no âmbito do Espei; e
V -
aplicar a legislação de pessoal aos servidores subordinados.
Art. 221. Ao Coordenador-Geral da Cosit
incumbe, em particular:
I -
decidir sobre processos de consulta;
II - propor medidas para a adequação do Sistema Tributário Nacional aos
instrumentos da programação governamental;
III - dirimir dúvidas quanto à interpretação da legislação tributária;
IV - aprovar atos normativos destinados a uniformizar a aplicação da
legislação tributária;
V -
aprovar regimes especiais de tributação; e
VI - divulgar taxas de câmbio para fins tributários.
Art. 222. Ao Coordenador-Geral da Corat
incumbe, em particular:
I - aprovar programas de assistência e orientação tributárias, de integração
fisco-contribuinte e de formação de futuros contribuintes;
II - promover campanhas institucionais educativas e informativas;
III - coordenar a divulgação de assuntos administrativos e de natureza
tributária;
IV - propor políticas de arrecadação e de cobrança dos tributos e
contribuições administrados pela SRF;
V -
convocar e presidir reuniões de comissões consultivas, constituídas para
debater assuntos relacionados com a arrecadação de receitas;
VI - editar ato de credenciamento de instituições financeiras na rede
arrecadadora de receitas federais;
VII - editar ato de desligamento de agentes arrecadadores da rede
arrecadadora de receitas federais;
VIII - propor as metas para as atividades de arrecadação, cobrança do crédito
tributário e de atendimento ao contribuinte;
IX - submeter à aprovação do Secretário da Receita Federal a consolidação
das diretrizes da SRF; e
X
- avaliar o desempenho da SRF em função dos programas e planos de governo.
Art. 223. Ao Coordenador-Geral da Cofis
incumbe, em particular:
I -
definir políticas de fiscalização de tributos e contribuições administrados
pela SRF;
II - propor diretrizes para as atividades de fiscalização de tributos
internos;
III - coordenar as ações fiscais em todo o território nacional, excetuadas
as relativas ao comércio exterior;
IV - instituir equipes especiais de fiscalização e determinar a realização
de trabalhos extraordinários de fiscalização;
V -
aprovar instrumentos destinados a apoiar a execução das atividades fiscais;
VI - propor medidas para a proteção e defesa da ação fiscal e para a
integridade física e moral dos servidores vinculados às atividades de
fiscalização;
VII - instituir equipes especiais de auditoria de procedimentos, bem assim
de estudos da legislação e normas aplicáveis às atividades de fiscalização;
VIII - solicitar a outras autoridades investigações e informações de
interesse fiscal; e
IX - requisitar informações e documentos de interesse fiscal aos
estabelecimentos do sistema financeiro.
Art. 224. Ao Coordenador-Geral da Coana
incumbe, em particular:
I - propor políticas de fiscalização de tributos sobre o comércio exterior
e de controle aduaneiro;
II - decidir sobre consultas relativas à classificação de mercadorias;
III - propor diretrizes para as atividades de fiscalização aduaneira;
IV - coordenar as ações fiscais sobre tributos e operações de comércio
exterior;
V -
determinar a realização de trabalhos extraordinários e instituir equipes
especiais de fiscalização aduaneira;
VI - propor medidas para a proteção e defesa da ação fiscal e para a
integridade física e moral dos servidores aduaneiros; e
VII - instituir equipes especiais de estudos de merceologia, da legislação,
dos procedimentos e das normas aplicáveis às atividades aduaneiras.
Art. 225. Aos Coordenadores de
Coordenações-Gerais incumbe coordenar as atividades relacionadas à sua área de
competência.
Art. 226. Aos Superintendentes da Receita
Federal incumbe:
I - promover atividades relacionadas com planejamento, organização e
modernização, bem assim com programação orçamentária e financeira das unidades
da respectiva região fiscal, em consonância com as diretrizes da SRF;
II - editar atos relacionados com a execução de serviços, observadas as
instruções da Coordenação-Geral a que se refira a matéria tratada;
III - coordenar as atividades desenvolvidas no âmbito da região fiscal;
IV - adotar providências para atingir as previsões de arrecadação;
V -
opinar sobre conveniência ou oportunidade de criação, transformação, extinção
ou mudança de sede ou de jurisdição de unidades da região fiscal, bem assim de
alteração na estrutura organizacional da SRF;
VI - dirimir conflitos de competência e de jurisdição entre as unidades
subordinadas;
VII - articular-se, sob orientação do Secretário da Receita Federal, com
autoridades federais, estaduais ou municipais, ou com administradores de
entidades privadas, visando a eficácia da administração tributária, mediante
permuta de informações e ações fiscais conjuntas;
VIII - sugerir, quando exceder a sua alçada, medidas necessárias ao
cumprimento dos objetivos básicos da fiscalização e da arrecadação de tributos
administrados;
IX - decidir sobre consultas relativas à interpretação da legislação
tributária e à classificação de mercadorias;
X -
conceder regimes fiscais especiais;
XI - apreciar os recursos contra indeferimento de pedidos de regimes
aduaneiros especiais e atípicos, inclusive relativos à prorrogação de prazo;
XII - nos casos de interesse exclusivo da SRF, praticar os atos de gestão
orçamentária, financeira e patrimonial da respectiva SRRF; promover licitações
para a realização de estudos, pesquisas, serviços, compras e obras de interesse
exclusivo da SRF; dispensar ou reconhecer situação de inexigibilidade de
licitação; celebrar os respectivos contratos; aprovar os contratos a serem
celebrados pelos Delegados e Inspetores de unidades gestoras da SRF no âmbito
de sua jurisdição, bem assim ratificar os atos de dispensa e de reconhecimento
de situação de inexigibilidade de licitação praticados por essas autoridades;
XIII - promover licitações para a concessão ou permissão de serviços
desenvolvidos em terminais alfandegados de uso público;
XIV - autorizar viagens a serviço e conceder diárias ao pessoal subordinado
e a colaboradores eventuais, no interesse da SRF;
XV - conceder ajudas de custo ao pessoal subordinado;
XVI - aplicar a legislação de pessoal aos servidores subordinados,
inclusive, no interesse da ética e da disciplina, bem assim dar-lhes exercício
e movimentá-los no âmbito das unidades da região fiscal;
XVII - sugerir e implantar programas de capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos;
XVIII - fazer inspecionar as unidades subordinadas e sugerir ou adotar as
providências adequadas ao saneamento de irregularidades e ao suprimento de
recursos humanos ou materiais necessários;
XIX - promover a divulgação de assuntos administrativos e de natureza
tributária e orientar ações de integração fisco-contribuinte, inclusive o
gerenciamento das atividades de atendimento ao contribuinte;
XX - solicitar a outras autoridades investigações e informações de
interesse fiscal; e
XXI - requisitar informações e documentos de interesse fiscal aos
estabelecimentos do sistema financeiro.
Art. 227. Aos Delegados da Receita Federal
e, no que couber, aos Inspetores e aos Chefes de Inspetoria, incumbe:
I - promover atividades
relacionadas com planejamento, organização e modernização, bem assim com a
programação orçamentária e financeira;
II - editar atos
relacionados com a execução de serviços, observadas as instruções da SRRF sobre
a matéria tratada;
III - determinar
auditoria em estabelecimento integrante da rede arrecadadora, visando à
verificação da normalidade do recolhimento do tributo arrecadado e o fiel cumprimento
das instruções sobre o processamento da arrecadação;
IV - suspender as
atividades arrecadadoras de estabelecimentos bancários, sugerindo sua exclusão
definitiva da rede arrecadadora, sempre que julgar conveniente para a Fazenda
Nacional;
V - apreciar recurso e
representação dos agentes arrecadadores;
VI - adotar providências
para a exibição judicial de livros e documentos, quando necessário;
VII - solicitar a outras
autoridades investigações e informações de interesse fiscal;
VIII - requisitar informações
e documentos de interesse fiscal aos estabelecimentos do sistema financeiro;
IX - declarar inidôneo
para assinar peças ou documentos, contábeis ou não, sujeitos à apreciação da
SRF, o profissional que incorrer em fraudes de escrituração ou falsidade de
documentos, nos casos previstos em lei, fazendo a necessária comunicação ao
Superintendente da respectiva região fiscal e ao correspondente Conselho
Regional, ou a outros órgãos de fiscalização profissional;
X - dirimir conflitos de
competência e de jurisdição entre as unidades subordinadas;
XI - nos casos de
interesse exclusivo da SRF, praticar os atos de gestão orçamentária, financeira
e patrimonial da DRF; promover licitações para a realização de estudos,
pesquisas, serviços, compras e obras de interesse exclusivo da SRF, até a
modalidade de tomada de preços, bem assim dispensar ou reconhecer situação de
inexigibilidade de licitação, cujos preços estejam compreendidos no limite
daquela modalidade, e celebrar os respectivos contratos;
XII - autorizar viagens
a serviço, na respectiva jurisdição fiscal, e conceder diárias ao pessoal
subordinado e a colaboradores eventuais, no interesse da SRF;
XIII - conceder ajudas
de custo ao pessoal subordinado;
XIV - aplicar a
legislação de pessoal aos servidores subordinados, inclusive, no interesse da
ética e da disciplina, bem assim movimentá-los no âmbito de sua jurisdição;
XV - propor programas de
capacitação e desenvolvimento de recursos humanos;
XVI - definir
informações gerenciais necessárias à aferição de desempenho e de resultados;
XVII - fazer inspecionar
as unidades subordinadas e sugerir ou adotar as providências adequadas ao
saneamento de irregularidades e ao suprimento de recursos humanos ou materiais
necessários;
XVIII - promover a
integração das subunidades da DRF, necessária ao bom desempenho das atividades
de atendimento ao contribuinte;
XIX - expedir certidões
relativas à situação do contribuinte quanto aos tributos e contribuições
administrados pela SRF;
XX - apreciar pleitos de
contribuintes sobre matéria tributária;
XXI - apreciar os
processos administrativos relativos a restituição, compensação, ressarcimento,
imunidade, suspensão, isenção e redução de tributos e contribuições
administrados pela SRF;
XXII - apreciar os
pedidos de regime aduaneiro especial e atípico, inclusive os relativos à
prorrogação de prazo;
XXIII - aplicar pena de
perdimento de mercadorias nacionais e estrangeiras apreendidas; e
XXIV - promover a divulgação de assuntos administrativos e de natureza tributária e orientar ações de integração fisco-contribuinte.
§ 1º Aos Delegados das Delegacias
mencionadas no § 1º do art. 125 são inerentes as atribuições descritas
neste artigo, excetuando-se as descritas nos incisos XXII e XXIII e a aplicação
de pena de perdimento de mercadorias estrangeiras apreendidas.
§ 2º As atribuições descritas nos incisos
XI a XIII são inerentes apenas a dirigentes de unidades gestoras.
Art. 228. Aos Agentes e aos Chefes de
Agências da Receita Federal incumbe, no âmbito da respectiva jurisdição, as
atribuições descritas no art. 227, no que couber.
Art. 229. Aos Delegados da Receita Federal
de Julgamento incumbe:
I - promover atividades relacionadas com planejamento, organização e
modernização, bem assim com a programação orçamentária e financeira;
II - presidir uma das turmas de julgamento na qualidade de julgador;
III – e
ditar atos relacionados com a execução de serviços,
observadas as instruções das Unidades Centrais sobre a matéria tratada;
IV - praticar os atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da
DRJ; promover licitações para a realização de estudos, pesquisas, serviços,
compras e obras de interesse da SRF, até a modalidade de tomada de preços, bem
assim dispensar ou reconhecer situação de inexigibilidade de licitação, cujos
preços estejam compreendidos no limite daquela modalidade, e celebrar os
respectivos contratos;
V -
autorizar viagens a serviço e conceder diárias ao pessoal subordinado e a
colaboradores eventuais, no interesse da SRF;
VI - conceder ajudas de custo ao pessoal subordinado;
VII - alocar os servidores subordinados, bem assim dar-lhes exercício e
aplicar-lhes a legislação de pessoal;
VIII - sugerir e implantar programas de capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos;
IX - definir informações gerenciais necessárias à aferição de desempenho e
de resultados;
X -
distribuir processos para as turmas, de acordo com as respectivas competências;
e
XI - zelar pela legalidade das decisões.
Art. 230. Aos Presidentes de turma das DRJ
incumbe:
I -
distribuir os processos aos julgadores;
II
- organizar a pauta das sessões de julgamento;
III - decidir as propostas de diligências feitas pelo relator; e
IV -
designar relator ad hoc.
Art. 231. Aos Chefes de Divisão, de Serviço,
dos CAC, de Seção e de Setor incumbe dirigir, controlar, supervisionar e
orientar a execução dos trabalhos das respectivas áreas, e ainda:
I - propor medidas que visem à racionalização de métodos de trabalho;
II - fazer cumprir normas e instruções;
III - aplicar a legislação de pessoal aos servidores subordinados;
IV - manifestar-se sobre pleitos de contribuintes na área de sua
competência;
V -
promover a identificação das necessidades de capacitação e desenvolvimento de
recursos humanos nas respectivas áreas;
VI - acompanhar a execução de serviços contratados a terceiros na área de
sua competência;
VII - propor, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de sistemas
informatizados pertinentes na área de sua competência;
VIII - planejar as ações e elaborar o orçamento anual da Unidade; e
IX - elaborar estudos e sugerir medidas para o aperfeiçoamento da
legislação e procedimentos específicos.
Parágrafo único. Ao Chefe do Secex são inerentes as atribuições descritas nos incisos XX e XXI do art. 227, relativamente aos contribuintes residentes no exterior.
Art. 232. O Secretário, o Corregedor-Geral,
os Coordenadores-Gerais, os Coordenadores e os Chefes de Assessoria poderão
deslocar-se no país, em objeto de serviço, independentemente de autorização
prévia.
§1º Os Superintendentes, os Delegados,
os Inspetores de Inspetorias de Classe Especial e os de Alfândegas poderão
deslocar-se, em objeto de serviço, independentemente de autorização prévia, no
âmbito da respectiva jurisdição fiscal.
§2º Os Superintendentes e os Delegados
de Julgamento poderão deslocar-se a Brasília-DF, em objeto de serviço,
independentemente de autorização prévia.
§3º Os Delegados, os Inspetores de
Inspetorias Especiais e os de Alfândegas poderão deslocar-se à sede da
Superintendência da respectiva jurisdição, em objeto de serviço,
independentemente de autorização prévia.
Art. 233. Os processos que se encontram em
fase de julgamento nas DRJ, cuja competência foi transferida para outra DRJ
conforme anexo V, ser-lhes-ão encaminhados no prazo de 30 dias, contados da
data de publicação desta Portaria.
Art. 234. Enquanto não instaladas as DRJ Rio
de Janeiro - II e São Paulo - II, os processos a elas destinados deverão
permanecer sob a guarda da unidade onde se encontram, salvo os da DRJ de Foz do
Iguaçu (PR) que deverão ser encaminhados para a DRJ de Curitiba (PR).
Art. 235. O Secretário da Receita Federal
poderá expedir atos para dispor sobre situações de transição para a
implementação efetiva das competências previstas neste Regimento Interno.
Art. 236. Compete ao Secretário da Receita
Federal, excepcionalmente, expedir os atos de apostilamento dos cargos e
funções previstos no Decreto nº 3.876, de 2001.
Art. 237. Fica delegada competência ao
Secretário da Receita Federal para proceder a alterações nas matérias
constantes dos anexos deste Regimento Interno.
Art. 238. O Secretário da Receita Federal
poderá editar normas complementares necessárias à aplicação deste Regimento
Interno.
ANEXOS
Anexo I Delegacias da Receita Federal - Subordinação, Localização e
Classificação
Anexo II Delegacias Especiais - Subordinação,
Denominação e Localização
Anexo III Delegacias da Receita Federal de
Fiscalização - Subordinação e Localização
Anexo IV Delegacias da Receita Federal de
Administração Tributária - Subordinação e Localização
Anexo V Delegacias da Receita Federal de
Julgamento - Localização
Anexo VI Alfândegas - Subordinação,
Localização e Classificação
Anexo VII Inspetorias da Receita Federal
Classes Especial "A" e "B" - Subordinação, Localização e
Classificação
Anexo VIII Inspetorias da Receita Federal
Classes "A" e "B" - Subordinação, Localização e
Classificação
Anexo IX Agências da Receita Federal -
Subordinação, Localização e Classificação
Anexo X Cargos/Funções de dirigentes de
Delegacias, Alfândegas, Inspetorias, Agências, Centros de Atendimento ao
Contribuinte e de Equipes de Fiscalização